FADO DO POVO
Autor: fernandoramos on Friday, 4 November 2016MUNDO INQUIETO
Autor: fernandoramos on Friday, 4 November 2016trinados íntimos
Autor: António Tê Santos on Friday, 4 November 2016o recreio é por uma foice mutilado, as máculas renovam os dias com borbotos que crescem longe dos presbitérios, os fervores cintilantes inflamam as náuseas que exprimem o destino.
Ô teu amor
Autor: Adriano Rodrigu... on Friday, 4 November 2016Queria estar num campo...
Olhar para o céu e ver as estrelas
Mesmo sozinho, mas
Pensando em você
O vento a sentir
Olhar as estrelas mas pensando em ti.
Num lugar distante...
E se você quiser, eu
Te levo comigo
Para ser meu abrigo
Me dar teu carinho
Ô teu amor...
Para me abraçar
E o meu amor eu dar
Eu te dar!
Nesse campo junto as estrelas
Para eu te amar.
Te amar!
Dia de faxina
Autor: Arlete Klens on Thursday, 3 November 2016De repente não mais me conheci.
Estava na frente do espelho e não me vi.
Quem sou,de onde vim?
Sei lá, como esta chegou aqui.
Minhas Sandices, só eu Entendo
Autor: Arlete Klens on Thursday, 3 November 2016SENTADO À TUA BEIRA
Autor: António Jesus on Thursday, 3 November 2016Sentado à tua beira, agarro tua mão.
Quero segurar o tempo,
Prolongar este instante por todo o sempre.
Gozar este poente,
Deixar que o Sol mergulhe, profundamente,
No oceano dos nossos peitos,
Que a luz adormeça nossos olhos,
Que a cor nos drogue, na miragem do instante.
Quero segurar o tempo,
Impedir que ele nos arraste, bruscamente,
Para um espaço sem fim,
Evitar que ele nos lance na roda do destino.
Quero segurar o tempo,
Viver todo o futuro neste nosso presente,
UTOPIA?
Autor: António Jesus on Thursday, 3 November 2016Entro na máquina do tempo.
Viajo 365 dias e que vejo?
Alegria e felicidade;
Um Deus único, apelidado
De muitos nomes,
Mas olhado por todos como fonte de paz,
Fraternidade e amor.
Governantes ao serviço do povo
Distribuem riqueza, velam pela saúde,
Investem na educação.
A justiça social impera,
Há entrega em vez de corrupção.
Uma grinalda de luz e cor,
Envolve toda a Terra.
Todos estão nas ruas,
Trazem uma flor branca nas mãos.
Entoam um hino ao AMOR,
HOMEM FEITO MÁQUINA
Autor: António Jesus on Thursday, 3 November 2016O cérebro eletrónico adoeceu.
Há fios retorcidos, resistências queimadas.
Aquela caixa metálica, sempre disponível,
Começa a confundir-se, a errar os cálculos,
A não responder ao programado.
Um ser inútil, afinal.
O cérebro eletrónico morreu.
Sobre ele, debruçam-se, com olhar técnico,
Todos os que o utilizaram em vida.
Todos se interrogam e querem saber:
Que doença misteriosa fez parar,
A máquina inesgotável, sempre pronta,
Que se deixava só, num canto da sala