Estrela

Deixei meu coraçao aberto, foi o meu fracasso

Bebeda e cais no chao, so queres estar só

Nao consegues ver a tua dor?

Deixas-me doido em nao puder ajudar

A minha fraqueza diz quero de mais

Tentei ajudar-te antes

Ofereci a minha mao e deixas-te só

Afogas-te na água,

Como posso ajudar-te?

Eu estou a seguir com a minha vida

Dor Desconhecida

Atravessei o oceano por ti

fiquei aqui sozinho, outra vez

dá-me um sinal, talvez esta noite me possas dar

Qual a razao de eu permanecer

Eu atravessaria o mundo por ti

Neste momento estou a perder a cabeça

Gostava de voltar a chorar,

Nao precisas de te incomodar,

Vou voltar a dormir, será tarde

Gostava de ser cuidadoso, mas nunca o sou

Fogo

Tu és o meu fogo, que me queimou e nao me deixou nada

Eu toquei na tua cara e agora estás longe, mal consigo reespirar

Porque? Porque me dás esperança?

Eu vejo-te mas nao te consigo sentir mais

Preciso de ti mas nao te sinto mais

Porque hesitas de mais?

Agora e depois vens á minha volta á espera que reste algo de mim

Foste a tal que tives-te tudo e partis-te

Eu continuo aqui, á espera da outra metade.

Preciso de ti, mas tenho que tentar nao precisar

Nos poderiamos continuar, nao partas da minha vida

Nao de vez,

O Vestido

Ela está vestida ainda por cima de mim. Ela estica a minha vergonha. Estou com esta dor toda e nao quer saber. Tudo escapou e cobriu-me de dor eu fazia qualquer para te-la.

Agora nao sei o que fazer nao sei o que fazer quando ela me entritece. Ela era tudo para como um sonho nao correspondido ela agora é um mito que eu tenho de acreditar. Agora o que tenho que faze-la real é mais uma razao.

Tenho um prego na minha garganta, está a sufocar, sinto resgar em pedaços.

Atira-me essas pedras e cospe na minha alma. Como posso ouvir a tua vergonha se foges do mesmo?

Nao consigo Perceber

Tinha-mos tudo para sermos felizes mas preferis-te seguir outro caminho. O caminho dos teus amigos. Agora encontras a felicidade nas saidas agarras-te á bebida como fosse teu amor.

Como queres que mude por algo assim? Como queres encontrar a felicidade se ainda nao te encontras-te?

Como podes confundir o futuro com o passado? Se recusas lutar pelo teu presente.

Deixa me invernar

Neste 25 de abril,
Nas comemoração, da “revolução”
Do que parece uma ilusão
Nesta nação, País débil,
 
Nesta triste primavera
Quem me dera
Que como as flores,
Que com todas suas cores,
A esperança renascesse,
 
O cravo de novo esclarecesse,
O espirito de abril aquecesse,
A dor do povo desaparecesse,
Mas neste jardim 
 a beira mar plantado,
Nenhum parasita foi eliminado.

Vem

Vem, não tenhas medo 
Deixa me subir em teu corpo 
Seja teu, Sejas minha, 
És meu sonho, Fantasya 
Sacia nossa sede de amor, de amar. 
A sonhar como a acordar 
Subo e molho tuas orelhas 
Que lentamente vêm a minha boca 
Provar os teus sabores 
Sentir teus perfumes e desejos 
Esquecer no momento os dissabores 
A realidade aos nossos sonhos parecidos 
Quero sentir o tremer das tuas entranhas 

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