As Almas
Autor: Xavier Santos on Monday, 5 September 2016Quantas almas em mim eu tive
Que poderiam dar-me as respostas
Almas maduras, velhas, novas
Todas elas me viraram costas
Foram vendidas à Santa Fé
Trocadas por um punhado de feijão
Malagueta, sangue, café
Tudo coisas sem religião
Viveram em mim uns anos
Depois cresceram e endoideceram
Partiram antes dos meus planos
Bateram asas, desapareceram...
Deixaram restos da sua ida
Como se algum dia fossem voltar
Deixaram a minha vontade despida
Um Lindo País
Autor: Xavier Santos on Monday, 5 September 2016(Para o meu querido povo, que sempre me apoiou)
A quem sabe do que falo
É dedicada esta quadra
A partir de agora não me calo
Nem que me levem para a esquadra
Portugal, tão pequenino
Mas tão cheio de grandezas
Onde quem luta pela vida
Vive a vida com miudezas
Portugal, de vista curta,
Procura a sua salvação
Mas a doença não tem cura
E ainda nos rouba o pão
Somente sementes
Autor: Paulo Sousa on Sunday, 4 September 2016CONTOS DE OUTRORA HISTÓRIAS DE HOJE
Autor: josé João Murti... on Sunday, 4 September 2016CONTOS DE OUTRORA HISTÓRIAS DE HOJE Caros amigos, recentemente em Agosto foi lançado o meu último livro “CONTOS DE OUTRORA HISTÓRIAS DE HOJE”. Era uma vez! Assim começam alguns contos de outrora, decantados na imaginação do narrador. Quatro contos de outrora; “Os anjos também tocam”, “O velho soldado de Lagos”, “Réquiem para um anjo” e “Um bocado de infância”. Histórias de hoje! Algumas são bem duras e cruéis. Onde a incerteza é mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento.Três histórias; “Histórias de amigos”, “A harmonia do tempo” e “A poetisa das areias”.
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Autor: António Tê Santos on Sunday, 4 September 2016os galeões transmoveram princípios evangélicos carreando-os para onde os negociantes recriaram a arte de comprar e vender numa farsa sisuda que incluía missionários; os iniciados eram seduzidos por essa populaça que relatava enigmas em vastas homilias.
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Autor: António Tê Santos on Saturday, 3 September 2016não importam as querelas que flutuam à superfície nem as máscaras daqueles que harmonizam os seus afazeres com a impostura: nada importa realmente a não ser a paisagem tardia que eu descobri dentro da minha razão.
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Autor: António Tê Santos on Saturday, 3 September 2016as alterações de ritmo no teste que eu percorro renovando matérias díspares e intraduzíveis; o empenho em etiquetar a morte numa redoma sensível ocupando espaços neutros; a frialdade dentro dum copo que eu bebo no silêncio tardio.