Liberta-me...
Autor: Marina Carvalho on Wednesday, 20 July 2016Lanço palavras ao vento.
Quebro o silêncio...
...Oiço o teu chamar!
A cada palavra um grito,
uma vontade de ir, sem tempo e sem hora!
Estou plantada num passado a preto e branco.
Em fantasias, miragens e sonhos.
Peso-Te liberta-me da chama pulsante,
ardente da desordem.
Rasga o fino véu púrpura que veda os meus olhos.
E sai-em doces caricias dos meus lábios.
Inspiração Divina!?
Ou devaneio de loucura!?
Liberta-me... A Ti me entrego!...
Áureas angélicas...
Autor: Marina Carvalho on Tuesday, 19 July 2016Sou em Ti...
A respiração ofegante,
Sou em Ti...
A rebentação constante do mar,
Sou em Ti...
O leve toque do meu corpo,
Sou em Ti...
O doce desejo escondido do prazer.
És em mim...
A mão que acaricia o meu peito desnudado,
És em mim...
A boca que navega em minha pele,
És em mim...
O perfume de flores silvrestres,
És em mim...
A alucinação que invade o meu espírito.
Almas gémeas...
Autor: Marina Carvalho on Tuesday, 19 July 2016Amantes em êxtase, cúmplices em seus silêncios...
Trocam confidencias, segredos...loucuras!
Percorrem montes e vales...
Na poesia acesa na ponta dos dedos.
Entrelaçam-se em sensações vertiginosas,
em seus corpos e nas suas almas...
Explosões flamejantes dos sentidos
Perdem-se no olhar lunar um do outro,
no perfume inebriante dos seus corpos...
Libertam o fogo incandescente do desejo.
Dançam ao vento...
Palavras que imobilizam o tempo,
que devoram a distância.
Seremos assim...tão diferentes?
Autor: Marina Carvalho on Tuesday, 19 July 2016Vivemos numa sociedade que se rege por
Padrões demasiado rígidos e pouco flexíveis.
Coabitamos constantemente com o preconceito.
Quanto à raça, opção sexual, religião e factores sociais.
Teremos nós direito à diferença?
Seremos verdadeiramente diferentes?
Peças excedentes?
Quebra cabeças imperfeitos?
Com que autoridade, julgamos e condenamos nós
Os nossos semelhantes?
Seres que apenas têm cor e opções diferentes,
indivíduos que deram passos errados,
Sonhos
Autor: Marina Carvalho on Tuesday, 19 July 2016A noite cai...
Luar...Silêncio...
Envolvo-me no mundo dos sonhos e fantasias,
Onde tudo pode acontecer!
Falo com as estrelas,
peço-lhes a sua companhia.
E nesse mesmo instante,
O céu despe-se só para me reconfortar.
Sinto o estremecer do tempo.
Transportada para além do cosmos.
Vento percorre o meu Ser,
Funde-se aos meus sentimentos mais secretos.
Fortaleço a minha alma meu espírito,
Enquanto a natureza me abraça.
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 19 July 2016os carreiros trilhados pela esperança nos odorados terrenos da virtude, as bailatas hipócritas onde o homem aprende a viver, os círculos em volta da morte sob os auspícios do logro e da desilusão.
Onde nada míngua
Autor: Adriano Alcantra on Tuesday, 19 July 2016Bem parece um monte de imagens sem substâncias
Quando nesta noite dependurada lutamos a brincar.
Princesas da sutileza, reis e tronos,
Eu, um louco com quebras na língua,
Ela, uma bruxa meninota miúda às danças
Para matizes e alguns cheiros de risos
Na esperança a vir a nós andeja correndo.
Agarra-nos pelos braços,
Esquecemos que quando nascemos experimentamos isto,
Só que ao avesso ficamos,
Versos somos.
Cante para o imóvel
Façamo-lo vibrar e tremer,
Fecho a porta, e sonho
Autor: A Dama de Negro on Tuesday, 19 July 2016There may come a day
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 19 July 2016there may come a day where the sun is cold,
there may come a day, where freedom is sold
, there may come a day, but not today.