Adeus

Adeus

 

Chegaste.

Mal te vi, corri para os teus braços.

Abraçamo-nos, Beijamo-nos.

Num movimento inseguro, saí dos teus braços,

E afastei-me.

Tímido.

Sentamo-nos no sofá.

Eu encostado, tu inclinado para a frente.

Silêncio...

Olhaste para mim. Sorriste.

Silêncio...

Perguntaste-me como estava. Disse que bem.

Retribuí a pergunta. Respondeste o mesmo.

Silêncio...

Começaste a contar o teu dia-a-dia.

Não tinha interesse, mas a forma como o contavas,

tornava-o belo.

" Morte encriptada..."

“ Morte encriptada...”

 

Reflexo irradiado de uma vela queimada, tão doce para mim,

Limpa-me , regenera-me, coloca Meu nome... ali,

Organizo o pensamento, para o momento do suicídio...

Vou para um lugar estranho, falo de tempos por onde surgi.

Fora da rima, dor encriptada... quis ser em mim,

A tendência atirada, a porta selada...o caminho sem fim...

Olhar de Ambár, no manto negro da Morte...sorri,

Recolhe o ar quente da vela, deixa o meu corpo... evapora,

 E... no silêncio que restou eu senti,

Uma Outra Rua do Amor

Toda manhã acorda ela as coisas mais belas do dormir,
Ela ama chorar lágrimas alegres quando fala da outra rua do amor
Com sons de cordas e baixos resmungões
Com teclados dançando nos jardins
Junto às flores com nomes e letras de músicas,
É uma canção e um lar.
Dos livros voam os sonhos
Nas conversas... Longe! até o tardar
Velejam, flanam algumas poesias.

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