7 Vidas Mortais
Autor: Paulo Sousa on Thursday, 17 September 2015Sem Título
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 17 September 2015O que para mim era verdade, na verdade era mentira.
O que para mim era real, na realidade não existia.
O que para mim fosse o que fosse.
E se fosse mais? Se fosse menos?
Seria.
E eu seria verdade, ou seria mentira.
Sem saber nada na realidade.
Seria.
A Religião, em algum momento na História, acabará?
Autor: Oseias Faustino... on Thursday, 17 September 2015QUERO DIZER-TE, AMOR
Autor: GIL FERNANDES on Wednesday, 16 September 2015Deixa cantar-te assim, versos de amor…
Que o meu coração te quer dizer!
Esculpidos com carinho e com fervor
Que nesta tela pintei, para te oferecer.
Têm sonhos, utopias e quimeras
Como nunca em algum dia, imaginei…
Tem flores, prados verdes, primaveras
Que na minha alma de poeta, eu sonhei…
Quero dizer-te, Amor, mas não ainda…
Que a tua boca, sedenta, é sempre linda
E dentro dela guarda, os beijos meus…
A cada toque teu, em cada beijo…
Há uma emoção intensa, há o desejo
NÃO TE IMPORTES
Autor: GIL FERNANDES on Wednesday, 16 September 2015
Não te importes com o que os outros pensam
Ou digam de ti
O peso da leveza
Autor: Diana Santos on Wednesday, 16 September 2015Para que serve o amor
Se é inimigo do tempo
E é levado com o vento
Regressando em forma de dor?
Para quê provar a felicidade,
Que adoça a alma, aquece o coração,
Se esta desaparece com a idade
E nos invade de desilusão?
Por que nos entregamos a alguém,
E vivemos a intensa aventura
De mais tarde não sermos ninguém?
Por que é que o tempo traz a tristeza
Do que antes foi a plena loucura
E agora é a pesada leveza?
Finge o poeta o que sente
Autor: Paulo de Jesus on Wednesday, 16 September 2015Finge o poeta o que sente
Mote
Finge o poeta o que sente
Sente o poeta o que finge.
Voltas
Ao fingir a dor que sente
Duplica as dores vividas
Dói a real e a fingida.
Doem intensa e igualmente
A do coração e a da mente.
E o poeta não restringe
As dores que a si impinge
Ele as vive plenamente.
Finge o poeta o que sente
Sente o poeta o que finge.
Em seus versos diz Pessoa
Que outra é a dor do leitor.
O que leva a pressupor
Ás vezes dá-me para pensar
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 15 September 2015Ás vezes dá-me para pensar.
Enquanto leio um grande poema de um grande escritor penso se também eu algum dia conseguirei através destes meus recursos linguisticos limitados fazer de um poema grande.
Enquanto vos vejo dia após dia a lutarem pelos vossos sonhos com toda a vossa força de vontade, penso se também eu algum dia conseguirei assimilar vontade de ter força suficiente para lutar pelos meus.