Fim
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 13 September 2015Isto é o fim,
Não tenho por onde começar.
Erróneo dou por mim,
Na sobriedade de pensar.
Como um livro inacabado,
Jamais serei lido.
Penso o que já foi pensado,
Fui o que teria sido.
Isto é o fim,
Não tenho por onde começar.
Erróneo dou por mim,
Na sobriedade de pensar.
Como um livro inacabado,
Jamais serei lido.
Penso o que já foi pensado,
Fui o que teria sido.
NÃO alimente inimizades!
Procure fazer as pazes com todos aqueles que estão de mal com você.
Aproveite a oportunidade de estar ao lado de seus adversários, para fazerlhes bem, em em troca do mal que lhe fizeram.
Não deixe escapar o ensejo de anular o mal em torno de você, enquanto estiver na Terra, para que, ao sair dela, tenha sua consciência tranqüila.m
Os sinos soam ao ritmo caraterístico do momento.
Ouvem-se cânticos tristemente arrastados
Pela controversa liberdade do vento,
Conversora da Dor em soluços abafados.
O Luto dirige-se para o jardim
Das flores alvas e petrificadas,
Onde encontrará o eterno Fim
Das almas para sempre recordadas.
Os Céus de Dor carregados
Soltam lágrimas abraçadas
Aos rostos destroçados.
A gaivota assiste à revolta do Mar
E grita pelas almas mergulhadas
No eterno labirinto do Pesar...