No teu jeito
Autor: Frederico De Castro on Monday, 27 July 2015
Pelas estradas
deste velho mundo Ocidental
estou sujeito ao que sou
Ás vezes sou prosa perdida
Outras vezes sou poesia escondida
Posso ser verso ou até mesmo o inverso
Você chega devagar, sem avisar
Faz meu coração saltar...
Bagunça a razão
São cinzas e brancas
As nuvens pintam o céu com tamanha leveza
A tarde se finda, espero ser ainda
O dia raiou
A chuva chegou
Ele veio me saudar com amor
Dentes serrilhados envoltos em doces lábios;
Nado com tubarões dentro do lago.
É excitante morrer sendo devorado
Pela rosa que enrubesce por dentro.
Todas as chances perdidas
De roubar as tardes
Da cama do horizonte;
Morfeu em sua morada,
Se tornaram obscuras
Nas cores da despedida.
Agora é tarde demais de novo;