o fulvo regato da poesia
Autor: António Tê Santos on Friday, 23 June 2023o recreio da alma situa-se longe do meu comportamento quando eu provoco os alvoroços furibundos que me descontentam; quando eu transplanto para mim próprio as angústias das multidões; quando eu recalco as farpas que me aleijaram.
o fulvo regato da poesia
Autor: António Tê Santos on Thursday, 22 June 2023lembro os dilemas que superei na passadeira duma austera liberdade para transmitir os pensamentos que absorvi; para enaltecer os imperativos que perfilhei; para ignorar aqueles que reiteraram os ditados antigos.
o fulvo regato da poesia
Autor: António Tê Santos on Thursday, 22 June 2023os liames da saudade desdobram-se pelos jardins da minha infância; pelos regaços protetores tão do gosto dos meus bailados afetivos; pela aprazível inocência com que dirigi os meus devaneios; pelos recantos onde me ocultei da severidade maternal.
o fulvo regato da poesia
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 21 June 2023jugulo os meus versos quando eles exacerbam as minhas dúvidas; quando eles desenvolvem várias formas de escaparem aos meus intentos profundos; quando eles produzem afirmações que fustigam o meu juízo.
"Beira no Coração" de Minô Lopes
Autor: admin on Wednesday, 21 June 2023Minô Lopes "Beira no Coração"
Autor: admin on Wednesday, 21 June 2023"8x8 Poesia/Prosa" de José Máximo
Autor: admin on Wednesday, 21 June 2023José Máximo "8x8 Poesia/Prosa"
Autor: admin on Wednesday, 21 June 2023Livro. PFC. 2023.
José Máximo, natural de Favaios, Alijó. Licenciado em Teatro e Artes Performativas e Mestrado em Ensino de Teatro, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro UTAD. Vários livros de poesia publicados. Participação em antologias e coletâneas coletivas com diversas editoras. Atividades em expressão plástica, dramática e fotográfica. Membro da sociedade portuguesa de autores sob nr. M13007.
o fulvo regato da poesia
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 20 June 2023são rosas que fantasio quando revolvo o meu destino e os meus temores prementes; quando esconjuro as tribunas sagradas de todas as crenças; quando recolho as alvas pétalas que os meus versos logram engendrar.