Despejei ao redor do mundo
	uma porção de luz travestida
	de prantos enfeitados de chuva
	e murmúrios divagando pelas encostas
	do tempo vadio
	deformando meu quotidiano dos dias
	indecifráveis ,tardios
	– Percorreremos esta noite
	madrugando até rejuvenescer
	esta poesia núbil onde
Eu Sou a Árvore
Autor: André Cadilha on Friday, 15 May 2015Eu sou a árvore 
	em cada Primavera que passa
	renasço, 
crescem-me as folhas
	rebentam os primeiros frutos
Meu Rapaz, Meu Companheiro
Autor: André Cadilha on Friday, 15 May 2015Menino, meu rapaz, meu companheiro, 
	em cada foto minha 
	revejo-te sempre em mim 
quando o passado é a voz rouca
	e o futuro traz saudade 
	e além, naquela mesa velha, 
	vem senta-te aí 
	são as ervas e os licores 
	que nos haverão de aquecer 
Sou Eu
Autor: André Cadilha on Friday, 15 May 2015O Silêncio
Autor: André Cadilha on Friday, 15 May 2015O silêncio 
	é a música dos apaixonados
	a magia dos sonhadores
	a fuga dos desamparados
	e o tributo dos pecadores
Sorriso de criança
Autor: Machado on Friday, 15 May 2015Sorriso de criança...
Como é lindo o sorriso da criança,
Como é puro e tão cheio de inocência,
Como é cruel o soar dos bombardeiros,
Trazendo ao mundo tamanha incoerência.
Narciso
Autor: Arlete Klens on Friday, 15 May 2015
	___Como é lindo! 
	Dizia o poeta!
	Como Narciso, 
	Admirava a obra criada.
	Como é lindo!
	Dizia encantado 
	Ao ver as linhas citadas.
	Embevecido as palavras dançavam.
Minhas Mâos
Autor: Arlete Klens on Friday, 15 May 2015
	De repente, olhei para aquelas mãos
	Tão jovens, dedos finos. 
	Nem uma ruga, nem um calo.
	Unhas bem feitas.
	Nem uma veia aparente.
	Mãos de uma jovem e bela moça.
	Olhei minhas mãos.
Primeiro Amor
Autor: Arlete Klens on Friday, 15 May 2015
	Do fundo do salão eu o avistei.
	 Era tão belo!
	 Seu corpo deslizava suavemente, embalado pelo som daquela música fantástica…
	De longe observava cada um de seus movimentos, e atraídos meus olhos estavam.
Cantar ao desafio
Autor: Paulo Sousa on Friday, 15 May 2015Cantar ao desafio
		Sou de poeira, de pedra, rastejo!
		Sou de poeira, de pedra, rastejo!
		Quando fico envolto de terra
		Nem suspiro, nem rio, ou gracejo
		Sou a relva, as flores e os frutos!
		Sou a relva, as flores e os frutos!
		Cruzamentos de perpendiculares
		Não me sirvam uns cantares curtos!
