cai a noite.
estou só,
desamparado nesta estranha tristeza,
e na melancolia da solidão
deste espaço
sinto o cansaço.
tento encontrar conforto
nas rimas das palavras
que aqui escrevo.
sinto preguiça.
e na ira desta fobia,
refugio-me na poesia.
Coube a mim
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 15 April 2015
Coube a mim essa
porção de saudade
colhida em unanimidade
quando sustento e personifico
teus beijos em rasgos de amor
e voracidade
Amadureci a paciência
que tempero noite e dia
mal se deite a lua por teus
raios empolgada
Coube a mim
imaginar-te assim
Queda,
Autor: Alberto Cuddel on Wednesday, 15 April 2015
Altivez quebrada no sentir da alma,
Queda anunciada, flecha quebrada,
Homem feito, de coração desfeito,
Aninhado na sua pequenez, rafeiro
Quebrado feitiço, que no mantinha de pé
Veles tenebrosos, na solidão do sentir
Galopante desespero, sem o afoito medo
Fingi ser grande, no pequeno que sou
Palavra fingida, sentida na alma
Querer fugir, não saber por onde ir
Quer ficar, parado assim aninhado
Colo que espera, desespero do ser,
Desejo
Autor: Alberto Cuddel on Wednesday, 15 April 2015
O desejo cresce em mim,
Qual noite ao por do sol...
Sem dar conta, sem saber...
Os raios espraiados,
Por essa praia...
Quero-te...
Rumar sem destino,
Por entre encontros de paixão ardentes...
Sentindo o calor tocar nossas faces...
Olhar abraçados o vermelho solar de abandono...
O nascer da escuridão...
Rasgado pelo brilhante luar desse misterioso corpo celeste...
Quero-te, a ti mulher...
As duas donzelas
Autor: Lucas Munhoz on Tuesday, 14 April 2015Primeiro beijo...
Autor: Machado on Tuesday, 14 April 2015Primeiro beijo...
Foste talvez o meu primeiro amor
E contigo meus sonhos temperei...
Caíste em mim feita uma flor,
E em ti o primeiro beijo depositei.
Três cabeças do cão
Autor: Lucas Munhoz on Tuesday, 14 April 2015Barco
Autor: David Ferreira on Tuesday, 14 April 2015Começo por sofrer de ter visões e não as tenho.
Visagens, viagens, vertigens, passam. Por que não?
Coisas e terras que antes não me havia passado,
Nem pelo meu lado de fora.
Afinal, o que se passa quando por acaso algo por alguém passa?
REFLEXÃO
Autor: Roberto Armorizzi on Tuesday, 14 April 2015Talvez, por vezes, possamos preferir a companhia de um livro, em vez da presença de um ser humano. É que, sempre que queremos ou precisamos estudar, ou ainda simplesmente ler, podemos, de forma fácil, abrir um livro, ao passo que não se pode garantir que um ser humano seja sempre um livro aberto.