Lambendo
Autor: bento reis on Thursday, 19 March 2015-
Bia, põe aí a mesa que os da televisão devem estar a chegar. Não quero que digam que não sabemos receber as pessoas. Esta gente repara em tudo. Vai prender o cão e pentea-te, parece que viste um bicho.
Um povo à parte
Autor: Nuno Rosa on Thursday, 19 March 2015Um povo à parte
Autor: Nuno Rosa on Thursday, 19 March 2015Indo nos ventos...
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 19 March 2015Ela e a sombra
Autor: fernanda r. mesquita on Thursday, 19 March 2015
A figura no espelho, nebulosa,
Sombra leve, imensamente sombria
Carregando ilusão, nervosa,
Farta de se ver assim; sombra fria.
Ela sabia que se via apenas no passado...
Os olhos iludidos, no espelho mergulhando
Recresciam num olhar alucinado
Na sombra triste que ria soluçando.
Ela e a sombra estendiam os braços,
Tentavam tocar as pontas dos dedos
Mas na diferença do tempo, cresciam espaços,
Espaços negros cobertos de segredos.
O olhar crescia em direcção ao espelho
Tentando ver o presente na imagem fria
Mas o reflexo trazia aquele olhar velho
Da sombra do nada, que nada dizia.
Num instante, ela decidiu renascer
E vida à sombra foi concedida;
Aquele olhar velho passou a ver...
Passou a viver, a sombra abatida.
Fernanda R. Mesquita
OCEANO
Autor: Oscar de Jesus Klemz on Thursday, 19 March 2015A pequena morte
Autor: António Adelino... on Thursday, 19 March 2015Lírios Pretos
Autor: arresiur on Wednesday, 18 March 2015
lírios pretos
giram em torno de mim
esculpindo um código
com a sua dança inebriante.
um padrão por descobrir
desperta da sua hibernação
e salta da superfície da terra.
imagens metamórficas
deixam a sua cova
na simplicidade de um rascunho.
lírios pretos
fazem despertar em mim
o lado obscuro do meu ser.
lírios pretos.
Tempo de súplica
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 18 March 2015
Desatei às portas da noite
o nó de meus nómadas
arredores vadios
contornei as ânsias
no espaço livre que me ofereces
Enlacei este dia
com fios de vida acorrentados
à fome que alimenta a fartura
de tantos desejos insânos
Soltei as rédeas
em cada verbo mais livre