Um resto de alívio
Autor: Frederico De Castro on Friday, 12 December 2014A minha força
Autor: Nuno Rosa on Friday, 12 December 2014Licença para Amar
Autor: António Cardoso on Friday, 12 December 2014Pela estrada fora...
Autor: Frederico De Castro on Friday, 12 December 2014Roubo do Sol
Autor: Inês Duarte on Friday, 12 December 2014Então vai meu amor,
Segue o teu caminho
Desta vez, sozinho
flores para os presentes
Autor: teresamargarido on Friday, 12 December 2014a flor é algo que faz sempre bem a alma e ao espirito
a flor é algo que faz sentir e refletir em todos os momentos
trás cheiros e recordações a infancia perdida
por isso uma flor para todos os presentes
monstros
Autor: arresiur on Thursday, 11 December 2014no negro da noite
monstros
passeiam-se pelas vielas
medo
sono
cansaço
abraça o frio
e adormece
esta noite trato eu deles
os teus monstros
os meus pesadelos
os que vivem debaixo da minha cama
os que habitam dentro da minha cabeça
o coração bate forte
esta noite os nossos monstros estarão juntos
DEVANEIOS
Autor: Jorge Manuel Ramos on Thursday, 11 December 2014DEVANEIOS
Anda vem acariciar meu corpo
Nu e despido de preconceito,
Vem ímpia, pura e sedutora
Aquecer meu espírito em meu leito,
Vem perdida nesses teus olhos
De amor que enamoram o luar,
Vem dar-me um beijo quente de sonho
Para meu desejo arrefecer e saciar.
Vem aquecer meu corpo com o teu,
humedecer meus lábios
Secos e sedentos de desejo
Como o sol no seu apogeu
Da lua esperando um beijo.
Anda subir e descer o universo
Cruzando estes caminhos singulares
Do amor mais perverso
Neste natal de prendas jubilares.
Vem caminhar na neve gélida
Neste frio de lembranças deleitosas
E unir os pés com minhas mãos
Como um embrião inseparável,
Anda vem acariciar meu corpo
Que se derrete como neve em pranto
Nesta paixão delirante e inconsolável
Que trespassa este corpo branco
De febre gélida e imensurável.
Corre em nós a poesia e o pranto
Corre em nós o amor e o desalento
Foge de nós a paixão como o vento,
Sobra de nós um desejo e um canto,
E na cobardia e nos devaneios do momento
Ficam as prendas os gestos e as palavras
Aquecendo este festivo nascimento.
Jorge Manuel Ramos