MARIONETA
Autor: Angela Caboz on Monday, 17 November 2014sem vida e sem trato
somente comandada pela vida
Adoro divagar nos momentos em que cai chuva
Correr pela cidade e só conseguir, pensar em chegar
Comer uma fatia do doce, que cozinhaste de sabor marouva
Juntar-me ao teu corpo carente na cama do teu lar
Noite calorosa e forte que arde em chama
Fazes-me viajar no tempo, na máquina da paixão
O beijo do desejo completo, inicia combustão depois a chama
O segredo fica bem guardado, até ao fim da missão
A tua felicidade consegue preencher, todo o meu peito
O tempo que seja pouco vale toda a minha vida
Eu sou o vetusto mago
Que nas medievais histórias,
Desejou com seus feitiços
Jamais fugir das memórias;
Com suas palavras mágicas,
Seu místico caldeirão
Causar terríveis assombros
À descrente multidão!
Eu viajo pelos ares
No dorso de meu dragão!
Em meu castelo em escombros,
Pelas trevas envolvido
Sou arisco e arredio,
A luz da aurora me enfada,
Eu sou igual aos devotos
Que enxerga a glória no nada.
Às vezes, troco beijinhos
Com Dafne – a linda fada!
já não tenho mais palavras
Que importa que o mundo todo,
Loucura chame a este amor meu bem,
Se nunca senti deste modo,
Outro nenhum por ninguém;
Tão grande tão verdadeiro,
É a relíquia mais querida,
O grande amor primeiro,
Que entrou na minha vida;