Enigma Indelével

Esse enigma indelével
É tão misterioso e profundo
Que continua em madeixas
De amor e ódio
Espalhadas nas pessoas pelo mundo... 
 
Esse enigma indelével
Me faz querer chegar no pódio
Pra provar que a sede faz crescer
E de lá faz acontecer. 
Sei lá... 
Sei que nada vai chover. 
E assim eu viro mais uma página...
A foliação da minha vida
Sempre me estampa uma nova verdade!

Gritando Por Ti, Cantando Pra Ti

Nada nem ninguém jamais vai pagar 
Aqueles intensos instantes. 
Nem o tempo vai voltar
Nem há o fato na estante. 
Corpo no corpo. 
Cada beijo era como se eu estivesse
Ficando mais louco...
Louco por aquilo. 
Por aquele nosso jogo. 
Eu falo... Um dia só foi pouco. Foi muito pouco... 
Gritando por ti, muito já fiquei louco. 
Cantando pra ti, muito já fiquei rouco...
 
12 . 10 . 2014

Sorrir E Não Ligar!

É que na verdade eu nem ligo...
Eu simplesmente não dou bola. 
Não quero me esquecer de nada,
Mas o que dizem não importa mais agora.
 
É um novo tempo.
Um novo recomeço
Lá do zero... 
E todos os valores serão resgatados.
 
É que eu explodo
Com o período magrém!
Eu olho pras pessoas
E não vejo ninguém. 
E não vejo ninguém...
Não vejo humildade e não vejo o bem

Os Homens do Negócio

Os homens do negócio vieram
Sujaram 
Se foram. 
Os homens do negócio mal citaram... 
Suscitaram
E assim foram. 
Em prol da paz, mataram. 
Coitado do meio ambiente!
Desmataram...
Em defesa de sei lá o quê, roubaram. (Massacraram.)
Legislaram a foice como sagrada
E as rosas como brutais. 
Armaram as armadilhas no centro das capitais.
O gravata e suas faces animais.
Enquanto o ladrão sem diploma

Procura

Porque nao me ouves?
tambem se comunica assim?
Olha para mim, envelheço.
Sente que me quero dar
como se fosse ontem.
As almas falam entre si
apesar de não se ouvirem,
apesar da distancia.
Quando quis ser teu guia
já tinhas passado.
Quando quis abraçar-te
já eras demasiado grande.
Procurei-te na infancia
demasiado tarde
ou demasiado cedo.
Olhei-te no silencio
vi os meus cabelos brancos
raiarem na tua cabeça
pensei ser eu
gritei com medo

O Guerreiro dos afetos (continuação)

Rendo-me neste  guerreiro dos afetos
tomarei minhas as tuas batalhas perdidas,
aceitarei a tua derrota de braços abertos
serei teu grito nas palavras esquecidas.

E no eco deste grito de guerreiros
Cantaremos o hino final da partilha,
envoltos corpos de suspiros derradeiros
vitoriosos vencidos na mesma mortalha.

Olharemos cada um o outro grande  vencedor
sem nenhum provar o sabor real da gloria,
no fim dos afetos divididos  de resto dor
perderemos ambos o sabor de outra vitoria!

- Paz & Apatia -

        - Paz & Apatia -

Que eu não sei se há pouco pergunto:

Quais são as formas e as expressões?

Adro - silêncio ou à grade indiferença

Se ao menos as palavras que faço uso

Publicamente de contínuo ser minhas

Primitivas nem extintas sã de distinção

Griladas às minas do ouro primas joias

Equilibrio...

Equilibrio...
 
Ficou-se a tarde entorpecente
perdida entre 
todas as minhas argúcias 
resta somente o que me falta 
ainda mais límpida a volúpia
requebrada na luz
da tua ausência que me mata 
qual cor de aço que reluz
flutuando, 
ampliado ainda mais a minúcia
de cada palavra escorrendo
íngreme pelos flancos do 
meu silêncio perfumado
de incensos e equilíbrios

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