Poesia de verdade
Autor: Reirazinho on Tuesday, 2 May 2023Cria-se uma poesia com verdade,
	Mentir num verso é falar horrores;
	Se escreves linhas com fatalidade,
	Perde-se todo o amor, perde leitores.
	Morrer, longe é ter só hombridade,
	É dizer com honra, sem nem louvores:
	Fui digno duma forte honestidade,
	Pereci-me no sangue dos amores!
	És estúpido arrogar tua mentira,
	Preferível jogar-se da janela:
	Beijar restos do chão que te conspira,
o fulvo regato da poesia
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 2 May 2023há gente que serpenteia pelos palcos da hipocrisia: que penaliza a vida com os seus discursos zelosos; que contamina os outros com os seus descalabros emocionais; que oculta as suas ignóbeis atuações.
CLIMA DE INVERNO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 2 May 2023o fulvo regato da poesia
Autor: António Tê Santos on Monday, 1 May 2023escrevo versos que se inspiram nas asperezas derredor; nos depoimentos ultrapassados onde se converte a existência numa moda triunfal; nas guerrilhas emolduradas por reprováveis ascensões.
Redpill
Autor: Reirazinho on Monday, 1 May 2023Troca de valores no mercado
	habituam-se na mesquinhez, 
	o redpill odeia mulher,
	mas ele adora a insensatez.
	Trata com júbilo o odiar,
	vê na pílula o seu elixir,
	odeia o VSM dos outros,
	mas por isso, se faz existir.
	Sexualmente fracassado,
	com personalidade ruim,
	sofre, sofre o iluminado,
	e lamenta ser assim. 
Ascenção do silêncio
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 30 April 2023AMOR VIVAZ
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 29 April 2023Sonho
Autor: Reirazinho on Friday, 28 April 2023O meu sonho não me dá grana,
	ele arrasta minhas lamúrias,
	embeleza o meu desespero
	encarniça minhas penúrias.
	Poesia nasceu na desgraça,
	dum nascituro doloroso
	veio ao parto taciturno:
	e sofre meu verso amoroso.
	De tantas possibilidades
	adentrei na pior: escriba!
	Escrevendo tristes relatos
	duma triste noite tão fria.  
o fulvo regato da poesia
Autor: António Tê Santos on Thursday, 27 April 2023coloco as palavras no escaparate dos meus ressentimentos; no pedestal das minhas fantasias; nos poemas penetrantes que ambiciono redigir; na penumbra ascética donde emito as minhas reflexões.
 
      


