a passagem

Abri agora a porta
Realidade
passei para o outro lado
tento...
tento desesperadamente,
em frente
uma selva
viagens
passado inexistente
renasci agora das cinzas.
Envolto na armadura
debato-me contra o
mistério
dos poderes ocultos.
Tudo isto não tem nexo
desde o princípio
onde juntos cavalgámos
Agora
Viajo
só e triste

Desperdício

            Desperdício

 

Deixei passar mil sóis, despercebida...

Lua cheia que não me iluminou

A noite ! Decrépita... Enegrecida !

Nem reparei no tempo que passou !

 

Nessa indolente e vã monotonia,

Nem forte escarcéu me sacudia,

Afundada em desafeto e apatia,

A queda no fundo, tão fácil seria...

 

Mas sou rocha dura ! Não sou quebrada !...

Sou couraçada a duras investidas...

E trago em mim, visão mais alargada.

 

E despertei dum sono insalubre,

Mundo de sombras...más

           Mundo de sombras...más

 

Para lá do mundo real que vemos,

Existem sombras. Obscuras... Fatais...

Sombras pálidas, saídas de ermos

E se fundem com passantes banais.

 

São astutas...esquivas nas missões

E não trajam túnicas assombrosas !...

São só verdadeiras imitações

De seres bons. São sombras mentirosas !

 

Às vezes, são perfeitas silhuetas.

Outras, são vulgares...ou andrajosas...

Proliferam como vermes nas sarjetas.

Na arte de enganar, são engenhosas !

 

OS OLHOS DA PRINCESA DE TARTESOS

OS  OLHOS DA PRINCESA DE TARTESOS

Teus olhos, são teus olhos os que quero ver 

 a cada manhã, ao meio-dia,

pela tarde e ao anoitecer,

toda vida ver teus olhos, a cada dia.

Encontrei-te no campo de Jaén,

estavas contemplando um ramo de flores.

No caminho para Córdoba me perdi e cheguei ao campo de Jaén

e vi em teus olhos o reflexo das flores.

Para não assustar-te murmurei:

Mulher, dize-me que caminho me leva à Plaza de Toros de los Tejares.

Teus olhos se voltaram para os meus, assustada.

vem

Que o meu olhar visse
Que o meu toque chegasse
e aí te tocasse
enquanto o meu coração te sentisse

E mesmo não te tendo por perto
Fica somente,
esta vontade crescente
De um acordar menos desperto

Com a sede do teu amar,
o quente do nosso amor,
uma existência eterna!

Fazer

É em nós que o momento se faz
que gera química, física e satisfaz

Multiplicamos beijos, carinho como cores
Vivas e radiantes como flores

No meio do perfume encontramo-nos
Em tudo quanto seja nosso sabemos como procurar.

Hygor, o Cavaleiro Templário - Parte 2

Hygor, o Cavaleiro Templário - Parte 2

 

Numa manobra política, O Imperador de Roma decretou o extermínio dos cavaleiros templários. Hygor passou da condição de perseguidor a perseguido.

Mas Hygor não sabia disto. Numa batalha das legiões do Norte, Hygor foi ferido na perna por dardo venenoso. Acordou três dias depois acorrentado com mais outros três, nos porões de um navio de escravos.

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