Os Rapazes dos Tanques

POEMA Nº 244
Título do Poema: Acerca do Lançamento do livro de Alfredo cunha e Adelino Gomes "Os Rapazes dos Tanques"
Autor: © Arthur Santos
Género: Políticos

Acerca do Lançamento do livro de Alfredo cunha e Adelino Gomes "Os Rapazes dos Tanques"

Sim foram os rapazes dos tanques
que montados em velhos elefantes
num acto de puro e inocente heroísmo
atiraram para o abismo
num quase breve momento
um regime podre SalazaróMarcelento.

A Poesia não enche barriga

POEMA Nº 245
Título do Poema: A Poesia não enche barriga
Autor: © Arthur Santos
Género: Pessoas

A POESIA NÃO ENCHE BARRIGA
(Após ler uma entrevista de Vasco Graça Moura, que o amigo Celestino Santos publicou no Facebook)

A poesia não enche barriga
A mim tanto me faz
gosto dela dita ou numa cantiga!

A poesia pode não enchar o espírito?
A mim tanto me faz
gosto dela numa voz ou num escrito!

Título do Poema: Tenho um vício lixado.

Título do Poema: Tenho um vício lixado.
Autor: © Arthur Santos
Género: Poesia e Poetas

Tenho um vício lixado.
há quem diga que é... tramado!

injecto-me
diariamente
constantemente
desenveneno-me
overdoso-me.

morro de amores
e ressuscito de amores.
pronto, confesso. injecto-me
até à ultima pinga.
na minha velha e usada seringa
cabem todos os poemas que eu quiser
e que consigo escrever.

Retrato. Mudado!

    Retrato. Mudado!

 

Quem és tu mulher? O que tens no rosto?

Tao taciturno, pesado, sombrio!

Não te conheço. Já não sei quem és!

Não era esse o teu rosto, mulher.

 

Nos tempos áureos de juventude,

Teu sorriso era franco, genuíno.

Eras espelho de felicidade

D' altivo orgulho, carácter impulsivo.

 

Não te apagues mulher, desperta em ti

A energia, esperança do passado

Porque as dores e mágoas que tu sentes,

São afinal iguais às d' outra gente !

 

Poetar LXII

Poetar LXII

Or qual pensier t’há preso?

Pensi ch’è giuta l’ora a te prescritta

S’antivedendo cio tímido stai,

È il tuo timore intempestivo omai.

Torquato Tasso

No olhar da italiana

Meu verso se reforça

 No rubro rosto alegria

Como a mais bela corça

És tu minha viva poesia.

 

Te voglio bene assai

Ma Tanto tanto bene sai! (Caruso // Lucio Dalla)

INDEXAR IRONIA

INDEXAR IRONIA

Hoje vou indexar ironia
Nas frases que falam, como tivessem boca
Momentos criados, em promessas e esperança
Semeado em falácias, colhidos na utopia
Num versejar, possessivo, em toada louca
Difusas, confusas no teorema e na teoria

Magos políticos, reúnam em surdina
PASSOS ardilosos, ressoam na calada
PORTAS falsas, num meio inquisitivo
Obstinados, no ar, sente-se a adrenalina
Selam o provisório, numa golpada
É o eco acéfalo no definitivo.

Tempos e Tempos 2

Tempos e Tempos 2

 

Em algum lugar do tempo éramos amigos

O tempo reservou um tempo pra nos amarmos

Noutro lugar do tempo nos tratamos como inimigos

No tempo que vieram mágoas, não resolvemo-las

Chegou o tempo da nossa bifurcação

O tempo agora é de um pra lá, outro pra cá

 

Charles Silva

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