És Poesia...

 

És Poesia,
Dança na noite esguia,
Lampejo que perseguia,
Amor que só eu via,
Surtos de paixão que eu sentia...

E quando já não te teria,
Sem ti...desaparecia...
Preenches-me sem demasia...
Assim...como ardor que desafia...
Sou teu...tua Poesia...

 

Boss

 

http://poemassemrima.blogspot.pt/2012/02/es-poesia.html

 

Ódio

 

J. senta-se na mesa, puxando a cadeira gasta pelo soalho sujo...à sua frente, folhas de papel e um lápis mal afiado, roído dos nervos.
J. pega no lápis, olha para a ponta e, a tremer, começa a escrever...

O teu nome em mim ficou gravado
Sem nunca ver a tua face verdadeira
Rasgar-te esse sorriso perverso e imoral
Destruir o teu rosto cruel, e afogar-te no teu fel
És uma falsidade que o mundo não vê, e eu não consigo afastar-te

Caminhar

Os dias felizes fogem, num correr fugaz e colorido
Mesmo quando estou em ti, não sei se somos nós
Para onde fugiu o romance perdido?
Por onde devo procurar a nossa voz?

Quando estamos juntos, nunca me ouves...
Quando estamos juntos, nunca me salvas...
Quando estamos juntos, nunca me sentes...
Quando estamos juntos, nunca me amas...

Como conseguirei caminhar sem ti?

Versos Gerais

Solenes, desfilam os versos
nas ladeiras de perpétua idade.
Janelas observam-nos
e portas se oferecem,
mas seguem os versos,
pois o caminho exige
que histórias sejam semeadas
e que se cante
os amores inconfidentes
e a flor que rompe o asfalto.

Solenes versos gerais
caminham as serras,
saciam-se no Santo de Francisco
e se abrigam nos balcões centenários
à espera das Musas
por quem foram feitos.

               Para a Musa.

Depois

Depois da luz do sol se apagar
E de se dar vez ao luar
Escrevo eu este poema
Minha alma está pequena
E não paro de pensar
A lua
As estrelas
Tua beleza nua e crua
É das coisas mais belas
Que não vou comentar
O porque desta poesia
Vou apenas te amar
Amar, como tu querias
Não mais preciso escrever
A magia de te ver
Vasta-me para ser feliz
Poder tocar-te
É mais que desejar-te
Ou seja como quem diz
Vasta-me para ser feliz
Amar-te

canção da saudade

O que faço com a saudade?

Que lhe digo?...

Minto-lhe com os dentes cerrados , ou simplesmente digo-lhe a mais crua verdade?

Faço de conta, que não a sinto no meu peito...

Ou apenas me deixo levar pelas lágrimas que correm pelo meu rosto abaixo...

E não ligo a nada...nem a tudo que lhe diga respeito.

O que faço com a saudade?

Afinal de contas, que lhe posso dizer?

Que volte a ser como antigamente...pura e simplesmente sem maldade.

Estou farta de fingir que não sinto falta daquilo que me faz sentir saudade,

Uma bela voz

Não quero a sabedoria das palavras
Quero o prazer da sua voz
Com sua voz, meus pensamentos se perdem , sem saber por onde ir,
sem saber por onde voltar.
Ao som dela, amo escrever...decido sonhar!!!
 
Que voz é essa?
Acalma meu coração, e ao mesmo tempo me estremece!
 

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