Enraizada entre as serras de ar fresco e calmo,
acolhida por uma inspiradora seiva campestre,
canteiro odorante desabrochando um eterno salmo,
aconchegando o morador no dia mais agreste.
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Era a casinha de paredes caiadas e cobertas pelo amor...
De janelas brancas, abrigadas à beira do telhado,
de barra azul,  resistentes,  amparando qualquer dor,
reflectindo pelos vidros...  as rosas de tom rosado.
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Os afectos desfrutavam  uma disposição apalaçada,

O botão de rosa amarelo

Texturas tenebrosas

Plumas em graveto

Sussurrar das magoas

Glumas dilaceradas

Formaturas

Viagens no presente das palavras

Sentimentos duma pedra sufocando

Belezas das lagrimas, sussurrando.

Na mente gravida

Saída do amor morta

Sentido da poesia

 É o amor

 Sentido do amor é poeta

 Poesia

 É feito de musica

  Poesia é loucura

 Poeta é um louco

 Poesia verso

 Amar é camarada

 Tenho medo da poesia

 Fere a honra do poeta

 Tenho medo

Divorcio que fere a honra

Turmas de fazedores da lei

Urgem no temporal

Cidade sonolenta

Moças choraram

Cerco fraudulento

Laminas cloritoso

Feminismos rastejantes

Moedas sem força na vida

Tetos gotejantes

Coroas sem graças

Simbiose puxa

Tatuagem sem brilho

Festa nas ruas

Horta viva

Fazendeiro sonolento

Muana Angola

Nuvem Fria

Veio uma nuvem fria e eu parti com ela

Ventos Nordeste me levaram a um vilarejo

Olhos atentos investigavam a minha chegada

Vi seios brancos numa janela entreaberta

Numa esquina parei, uma porta se abre

Bocas, olhos claros, batons vermelhos me convidam

Beijos molhados, sedentos, sem palavras audíveis

Unhas cravadas, cabelos soltos, roupa rasgada

Sou o desejo do corpo de alguém que me esperava

Salivas misturadas, líquidos, secreções que escorrem ardentes

Quando a noite chega invadindo as cidades,