"Relatos de uma Poesia"
Em pedaços de memórias,
trazes para uma poesia a eterna vitória,
de descrever a fantasia nessa infância que em ti mora,
num tom de voz declamando histórias,
que desde pequeno recordas.

Num traço de luar,
reescreves uma poesia que te deixa sem ar ,
aquela que imaginas à beira mar,
num antes e depois de um breve amar.

Nessa pele desconhecida,
procuras a companhia que traz alegria,
no percorrer de uma estrada vazia,
quebras uma profecia,
sem fim à vista.

Peço um minuto de atenção

Para ouvir o que eu tenho a dizer.

É importante!

Lhe diz respeito.

Pense um pouco…

Vai dar tempo, depois, de fazer suas coisas.

Peço um instante de carinho,

Um segundo de beijo

Que durará uma eternidade

Pois ressurgirá o nosso amor.

Me olhe um pouco…

Depois você vê a correria da vida.

Não corra de mim,

Não corra comigo!

Apresse seus projetos,

Seus trabalhos,

Seus estudos!

Feiticeira dissimulada!

Quantas belezas não escondes

Com tua visão exuberante?

Quantos suspiros não provocas

Com a imaginação do que segredas?

És a proteção perfeita!

Tão forte e cuidadosa…

És elegante, empertigada, vaidosa!

Mas, amante do toque e dos carinhos

Te rendes facilmente a um beijo sincero.

És um dialogismo paradoxal:

O escudo e a coragem;

A bravura e a proteção;

O refúgio e o incentivo;

Porto do choro e do riso!

Amálgama da vida!

Guardas o ar e a água

- E que energia fabulosa fabricas!

Todo o bem e todo o mal.

Interseção perfeita entre a carne e o espírito!

Genial! Geniosa! Feitora de maravilhas.

Original! Curiosa! Passa por ti todas as essências.

Só tu és capaz de denunciar quem eu sou,

Detentora de minha unicidade.

E só contigo transformo a realidade.

És meu limite mais expansivo,

Istmo que me liga ao mundo,

Que alcança o todo de que eu faço parte;

Transformadora, revolucionária,

Perfeita sabedora do que é concreto.

Os olhos descansam no fundo do mar,

as mãos navegam o arrepio da pele,

o texto dança,

a vertigem afunda o verde do Amor.

Sinto o ar que escorre na ideia do corpo,

o sopro com a língua de mar,

a liberdade dos pássaros,

o fogo do Sol e

a paralisia do sangue.

Gila Moreira 19/02/2014 - Martim

O poeta em seu notebook,
Postando poesias no facebook.
Ilustrando o poema enredo,
Sem fazer segredos.
No rascunho de sua imagem,
Que do seu ponho edita sua mensagem.

Em toda poesia que vem postar,
No mundo virtual de todo olhar.
Com palavras distribuídas,
No universo da vida de uma saída.
Que libera sua expressão,
De sentimentos a razão.

Todos têm o direito de protestar,
Fazer uma manifestação sem vandalizar.
E ter nossas reivindicações,
Um povo Brasileiro,
Que esta cansado de opiniões.
Uma nação consciente,
Que quer mais do nosso Presidente.

É a nação que movimenta esse País,
Pedindo uma chance de ser feliz.
É o trabalho do povo querendo ver a democracia,
Nesse sistema como renovo sem demagogia.
Onde deputados e governadores,
Não sentem as nossas dores.

O Brasil precisa exercer,
Sua democracia.
Sua liberdade de expressão,
Numa lição de sintonia.
Mostrando ao mundo,
O seu sentimento mais profundo.

Um Brasil sem vandalismo,
Onde suas revoltas e indignações,
No fundo tem o seu patriotismo.
É uma nação,
Pedindo reivindicações.
Contra um sistema que perde milhões.

É por todo País,
Que uma multidão se contradiz.
Foram vidas demonstrando,
A realidade do Brasil que esta passando.
São vidas conscientes,
De um País ainda emergente.