Tempo (12-02-2014)

O momento vago e vazio acrescentado ao inóspito,
A construção do incerto em cores negras e obscuras,
A fraqueza que nos acomete em duras paragens,
A incerteza do que está atrás da cortina vermelha…
A paragem, o arco-íris de emoções infinitas,
A espera pelo sorriso citadino e a calma campestre,
O viajar entre mundos, o conhecer a vida ainda inculta e verde,
O não perder pitada do que há, o não querer saber quando e como,
A Tragédia Grega e a moderna destruição de nós próprios,

CRÔNICA POÉTICA

Leitura ajuda muito não só em matemática,
Mas em todas as disciplinas ela tem a sua tática.
É a vida ensinada nos livros de maneira prática,
Envolvendo conteúdos também da antártica,
É a educação do País,
Passando por um momento infeliz.

Onde ninguém mais se interessa a aprender,
Onde os professores estão cansados de ver.
Muitos alunos não fazendo tarefas e nem prova,
E nem respondendo questão que se aprova.
Onde as questões interpretativas,
E discursivas simplesmente não são respondidas.

Epístola -12

Fragmentos de mim

 

Sonhando...

 

Ah, Minha vida!

Como eu quero amor meu, sentir você em meu despertar.

Não sabe e nem pode imaginar o quanto quero viver este instante com você.

O momento exato em que minha consciência vai me alertar de sua presença

O exato momento que posso entender que posso ser sua.

Ah!! Minha vida, eu vou amar tanto você, tanto e tanto que vão ecoar e pelos quatro cantos do mundo só profundo amor que Deus criou entenderá.

Sei que são palavras que voam pelo ar,mas não tenho outra forma de te falar.

Distraidamente

Distraidamente

 

 

Sangue frio abundante

Mon coeur chei’ d’espumante.

A ânsia à flor da pele

A calma e a paz repele.

 

Sentado em estranho Café

Co’a alma de crista em pé

Passeio em jardins mentais…

 

Deslizar suavemente

Por um gigantesco fato

De pétalas e lume…

Apenas morno, acariciante.

 

Abstrair…

Abstrair-me de uma forma franca,

Sincera.

 

Abstracção crua, infinita, verosímil,

Espantosa até ao colapso.

Solte-me as amarras

Solte-me as amarras!

Prisioneira estou de teu amor.

Sufoca-me saber-me assim!

Não sou mais eu!

Nem sei o que,de nós restou.

Solte-me as amarras, liberte-me!

Ame-me um pouco menos...

Ou quem sabe nada!

Amarte-ei, mais!

Se livre estiver, do teu amor.

Solte-me as amarras...por favor.

 

 

Memórias

São feridas que fluem nas vogais,

minha boca recusa prenunciar-te,

minha língua não aprende a tua.

 

Afogam-me as memórias, talvez,

Repito-me no agora?

Talvez sempre ou talvez nunca.

 

Bebo o grito das Aves,

que abrem mais do que asas no espaço,

embriago-me na liberdade, onde

respiro o Tempo Puro,

que apaga as Memórias.

 

Gila Moreira 11/02/2014

 

 

Pages