Epístola -12
Autor: Enide Santos on Wednesday, 12 February 2014Fragmentos de mim
Sonhando...
Ah, Minha vida!
Como eu quero amor meu, sentir você em meu despertar.
Não sabe e nem pode imaginar o quanto quero viver este instante com você.
O momento exato em que minha consciência vai me alertar de sua presença
O exato momento que posso entender que posso ser sua.
Ah!! Minha vida, eu vou amar tanto você, tanto e tanto que vão ecoar e pelos quatro cantos do mundo só profundo amor que Deus criou entenderá.
Sei que são palavras que voam pelo ar,mas não tenho outra forma de te falar.
Distraidamente
Autor: Marco de Albuqu... on Wednesday, 12 February 2014Distraidamente
Sangue frio abundante
Mon coeur chei’ d’espumante.
A ânsia à flor da pele
A calma e a paz repele.
Sentado em estranho Café
Co’a alma de crista em pé
Passeio em jardins mentais…
Deslizar suavemente
Por um gigantesco fato
De pétalas e lume…
Apenas morno, acariciante.
Abstrair…
Abstrair-me de uma forma franca,
Sincera.
Abstracção crua, infinita, verosímil,
Espantosa até ao colapso.
Solte-me as amarras
Autor: Arlete Klens on Tuesday, 11 February 2014Solte-me as amarras!
Prisioneira estou de teu amor.
Sufoca-me saber-me assim!
Não sou mais eu!
Nem sei o que,de nós restou.
Solte-me as amarras, liberte-me!
Ame-me um pouco menos...
Ou quem sabe nada!
Amarte-ei, mais!
Se livre estiver, do teu amor.
Solte-me as amarras...por favor.
Memórias
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 11 February 2014São feridas que fluem nas vogais,
minha boca recusa prenunciar-te,
minha língua não aprende a tua.
Afogam-me as memórias, talvez,
Repito-me no agora?
Talvez sempre ou talvez nunca.
Bebo o grito das Aves,
que abrem mais do que asas no espaço,
embriago-me na liberdade, onde
respiro o Tempo Puro,
que apaga as Memórias.
Gila Moreira 11/02/2014
quimera
Autor: arresiur on Tuesday, 11 February 2014Fúria
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 11 February 2014Sou a fúria que teme o principio,
a fissura azul tomada pelo ser,
a revolta marítima em altas ondulações,
foge e deixa o que tomas-te.
Se me chamas de despojada
antes de nascer o dia,
eu serei o segredo a fermentar
onde o Amor é Vapor.
No claustro do poema em fúria,
cavamos um poço de palavras
para beber o verbo da gramática
sem tempo e sem modo.
O Amor desdobra a força…
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 11 February 2014Mói a dor lentamente da fome infinita,
amo-te somente,
não há voz para isto.
Calam – se os ventos,
os voos extinguem-se,
os barcos afundam-se,
a respiração treme antes de aprender o cântico,
nada sobrevive e
O Amor desdobra a força da inércia do corpo.
Bebemos,
segredamos no murmúrio do vento ausente,
ferimos o Sol com fábulas de amantes perdidos,
FEITOS UM PRO OUTRO
Autor: POETA MBRA on Tuesday, 11 February 2014
Se um dia tiver a chance de sentir,
Por uma razão o teu existir.
Onde os gestos valem mais que expressões,
Que se entrega a dois corações.
Que foram feitos um pro outro,
Onde a vida tem suas versões.
Onde o abraço e o sorriso,
Mostra o universo desse paraíso.
Onde a vida com ternura maravilhosa,
Faz-lhe perceber tão graciosa.
Em qualquer momento,
O amor é o recado de todo sentimento.