a peça
Autor: arresiur on Monday, 3 February 2014O despertar do verbo Amar
Autor: Gila Moreira on Monday, 3 February 2014O despertar do verbo Amar
Persigo em mim, o despertar do verbo amar
em poema que desfaz duas paredes,
para construir uma fonte.
Em mim, despe-me e demora uma eternidade,
desenha-me defronte,
descobre-me a menina e faz-me mulher
prometendo amar o que só pode viver para sempre.
Fecho os olhos para ver a demora e
o regresso do tempo desperta a nostalgia
do silêncio afirmativo,
Devaneios da Mente
Autor: Gila Moreira on Monday, 3 February 2014Primeiro a tua mão sobre o meu seio,
depois o roçar do joelho,
e o ventre mais à frente é a tua maré.
Então já a maré subiu de vez,
agora a mão já impõe,
já não embala, mas,
o beijo é a onda,
onde a boca exige:
o querer mais sal,
mais quente, e
já não há mais gesto que se invente.
Afagos de Amor e nudez,
somos a maré alta de quem ama,
por fim, a ternura,
Paixão
Autor: Gila Moreira on Monday, 3 February 2014Estás aqui mais dentro que o sangue,
queimas as artérias,
a saliva,
os lábios,
Onde as línguas bebem o meu nada
que tende para os excessos.
Ferve-me a boca de desejo,
bebe-me as aflições do meu Mar,
tranca-me a onda de espuma
no teu porto,
pronuncia-me o respirar em cada sílaba do meu nome,
Fere-me o olhar de mulher felina em paixão ardente.
Faz nascer Desejos
Autor: Gila Moreira on Monday, 3 February 2014Teus caminhos põe pedras no rio, e
sobes ao leito da boca onde somos,
duas bocas, duas línguas, e
sós somos nus,
onde e quando ardemos.
A cama ou a falésia ou a jangada, onde
as permutas de vapores,
de tempestades de incêndio faz-se excessos,
são os meus desejos.
Refluxo de lábio desmaiado toca o fundo infinito.
somos o vento que sopra outra maré,
ardemos ou morremos?