os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Thursday, 5 January 2023demando a sabedoria para abarcar o mundo e as suas bravatas cruéis; para conceber um antídoto contra a sua penúria moral; para suprimir os seus códigos ultrapassados.
demando a sabedoria para abarcar o mundo e as suas bravatas cruéis; para conceber um antídoto contra a sua penúria moral; para suprimir os seus códigos ultrapassados.
Uma noite de pura chuvaem sampa
nos dois divididos no mesmo quarto
malas na cama roupas no chao
um tom de adeus
triste dia de chuva
e tudo muda .copos vazios
flores sem perfume e muchas
triste foi teu olhar que cruza o meu
dificil foi entender que acabou
Os teus versos me encantam
- Cantam,
Com tua luz do meu abismo,
E ressoa por dentro d’alma,
- Calma,
Que sinto no meu niilismo.
A melodia é a lua
- Tua,
Cheia do teu amor alçado,
Amarrada à insolente
- Lente,
Do meu desejo avistado.
Sou teu livro de anotação
- Ação,
E já não quero mais ler,
Quero vós para sempre
- Sempre,
Escrevo em ti o meu ser.
iludem-se os que agasalham a virtude longe da misantropia e da solidão; longe dos eruditos que justapõem ao seu fado os ideais benignos que os contêm; longe do remanso da alma e dos seus tratos benevolentes.
a angústia imprime-se nos nossos semblantes quando a miséria de viver nos esporeia os traumatismos; quando imergimos no universo pardacento que nos circunda; quando abocanhamos a existência para usufruirmos os seus presentes falseados.
AOS ROMANOS 12:19