vento do leste
Autor: Sílvio Alves on Monday, 8 August 2022Lágrimas de chumbo, em caras inocentes.
A orquestra de fundo é uma bomba viva,
Corre sangue quente em todas as frentes
E não se vislumbra uma pomba activa.
Impera a loucura em todas as mentes,
A orquestra de fundo é uma bomba viva.
Vento do Leste, transporta loucuras
E os braços de Deus, não abraçam ninguém.
Em discursos vãos, apenas vês juras
De apostar em armas e nada as detém,
Nem mesmo o choro das crianças puras.
E os braços de Deus, não abraçam ninguém.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Monday, 8 August 2022as minhas emoções contêm úlceras que não cicatrizam; a minha fantasia abrasa quando eu percorro as ruelas do mundanismo; as minhas palavras fustigam quando eu me aproximo da ignóbil gente.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Sunday, 7 August 2022inventam-se subterfúgios que geram esperanças que não existem nas crónicas benevolentes da humanidade; ou transfere-se para as atoardas a violência que humilha os servidores desta vida dissonante.
Ventania das sombras
Autor: Reirazinho on Sunday, 7 August 2022Sendo o vento em desvairo, eu caminho em todos os lugares, locais principalmente ocultos. Vejo a sombra dos humanos os perseguindo. Todos têm algo a esconder, todavia, do meu sopro, tudo se esvai. Caminho entre os caminhões armazenando concreto. Quem dera se eles se chocassem; não literalmente, mas entre segredos. Imagine só o quanto os blocos excruciariam na cara. Quanto sangue seria derramado; seria como um mar onde apenas o horizonte é livre, ao toque da vermelha verdade.
A lua que se apaga
Autor: Reirazinho on Sunday, 7 August 2022Entre a lua, o céu
Nadou no mar
E na terra afundou
Teu brilho alunar
O sol se queimou
Pôs a lua a deitar
Jazida sozinha...
Na madrugada
A tentar sonhar
Ao onírico pesadelo
Esta é a história dela
Por analogia é natural
A obsessão tão vil,
Uma história tão brutal
Da lua que ele enterra
Chaves da ignorância
Autor: Reirazinho on Saturday, 6 August 2022As chaves do conhecimento
Trancam a ignorância,
Mas as calamidades
Da arrogância a libertam.
Tento deixar na trinca
Um pouco de lucidez;
Quem dera se a virada
Perceptiva abrisse o mundo.
Liberdade e conhecimento
São as leis antidesalento.
Para ser livre deve-se saber;
Para saber, livre deve-se ser.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Saturday, 6 August 2022pululam os ditames fecundos e as excelsas novidades daquele que reflete na buliçosa viagem ao cerne do mundanismo; daquele que promove a genuinidade no decorrer da sua árdua evolução.