###O AMOR NÃO MALTRATA ######

Não existe justificativa,
Para o amor.
Quer seja qual for,
O momento a dispor.
Não existe motivo para magoar,
Quando duas vidas amam-se,
E encontram-se no olhar.

Pois aprender a administrar,
O amor é não ver a vida piorar.
Sem ferir com palavras a machucar,
Amar é evitar constrangimentos,
Onde a pessoa amada sente o seu argumento.

####CHEGOU O INVERNO ###

A previsão do tempo essa semana,
No nascer do sol ao pôr do sol,
Que a vida emana.
Com o tempo nublado,
No decorrer de um inverno gelado.

Onde a temperatura é cada vez menor,
De um dia frio.
Onde o tempo severo,
É um clima que às vezes não quero.
Chegando de madrugada,
Começa a gear nessa estrada.

#####O INVERNO CHEGOU

Com o inverno chega o frio,
E a nostalgia.
Onde precisamos de calor,
De amor e alegria.
Onde muitas vezes só o cobertor,
Não da o jeito.
Onde o inverno contagia,
Com o seu feito.

Onde a vida aquece,
De corpo e alma,
Vendo o dia e a brisa calma.
Que transcende o sentimento,
Que faz sentir saudade a todo o momento.
O inverno é tudo,
Em meio ao nosso mundo.

Sou tua...

 
Adoro finais felizes!
E com todos os matizes
De um sorriso em arco-íris!
 
Os olhos como estrelas
Brilham junto com a lua
Ao saber que eu sou tua!
 
E um amor sem fim... Te ofereço...
Ao te fazer feliz desde o começo.
 
Isabei Ramos

DEUS ou FUTEBOL, QUAL É O ÓPIO DO POVO?

DEUS ou FUTEBOL, QUAL É O ÓPIO DO POVO?

Será mesmo que a Religião é o ópio do povo? Ou será o Futebol? Ou serão ambos? Ou serão os dois, mais a literatura, o teatro, a dança, o folclore etc.?

Ou serão todas essas manifestações, o próprio povo?

É óbvio que hospitais, trens, metrôs, rodovias, ferrovias, portos e outros valores materiais são de importância capital, mas o diabo, é que além do físico, existe uma alma (tanto a individual, quanto à coletiva) a ser alimentada.

Gritos no sertão

Gritos no sertão
(Jorge de Azevedo)

Ouçam o grito de desespero
Vindo da choupana onde os homens
Ainda não chegaram com cestas básicas
E nem vales que compram dignidades.

Ouçam! Uma virgem deixou de ser virgem
Sobre sacos de feijão e farinha torrada
E seus sonhos se esvaem na poça de sangue
Que deixa toda a farinha manchada.

Ouçam o grito de desespero
Da mulher, mais parece um espectro,
Ao ver a filha no chão jogada
E o padrasto fechando o zíper da calça poída.

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