De Cazuza
Autor: CharlesSilva on Saturday, 15 June 2013De Cazuza
Não esperem pra ver seus ídolos morrerem de overdose, porque os inimigos ainda estão no poder.
Charles Silva
De Cazuza
Não esperem pra ver seus ídolos morrerem de overdose, porque os inimigos ainda estão no poder.
Charles Silva
Impressões do dia
Além da janela há um mundo em movimento, cores, formas e sons demonstram sua presença. Em minha retina contraída alinham-se imagens, carros, pessoas que passam, construções imóveis. Ideias, sonhos, angústias, amores, paixões desalinhadas com o barulho do dia. Aqui, do lado de dentro da janela um poeta observa e anota as primeiras impressões do dia.
Charles Silva
Eu confio em você
Sei que não acredita em mim
Pouco me importa
Sempre fui sincero
Quando em eu acreditar
Digo que eu te quero
Todo cuidado é pouco
Você tem toda razão
O amor mais que imaginamos
Para viver juntos
Não pode haver engano
Acredito em você
Em mim acredite se desejar
Sou verdadeiro e sincero
Não te obrigo em acreditar
Tudo tem seu momento certo
Até mesmo se demorar
Autor: José adão Ribeiro.
Sinceramente
Pra mim basta um beijo no rosto de bom dia, mesmo que ainda eu esteja dormindo. Basta dizer: “bom trabalho”, quando saio. Pra mim basta um sorriso quando chego, basta um pequeno abraço e perguntar: “Como foi o seu dia?” Basta um tocar lábios com lábios. Basta de manhã perguntar: “Quer um café?” O que cativa uma pessoa são gestos tão simples no dia a dia quando sinceros. Mas isso é somente quando se ama simples e sinceramente.
Charles Silva
Camafeu. Camafeu...
Que lembranças trazem em seu eu?
Que sonhos tardios pelo tempo
Escondidos neste momento...
Ágata Branca... Coralina
E o poderoso Ônix ...
Gemas coloridas inertes da partida
Com suave doce de Marzipã
O Broche se faz entalhe do dia.
Mas este meu, é feito...
De pele, sangue e dor...
Simbologia antiga
Onde a pedra moldada
É o meu sentir condizente com a vida!
F.G.
NAMORADOS
Dia doze de junho, dia dos namorados, dia de tirar os atrasados!
Quem tem namora!
Quem não tem chora!
Mas Deus te consola!
Autora: Madalena Cordeiro
Para interromper um padrão dramático, o último passo é a magia, face ao desespero e pressa quase intolerável, num misto de alívio e frenesim que consola.
Ora desconcertante ora harmónica com impressões atribuídas a uma subjetividade tão providente como provisória.
Num notável fulgor melancólico, também melódico, da comédia construída de pedaços díspares só unificados pela ficção.
Realidade aparente escalada pelas ideações do imaginário.
Aquela vulnerabilidade do percurso que afaga o prazer, sem se importar com um objetivo ou destino determinado.
Intimidade manipulada, recortada por amargos de boca de impotência. Seres amputados, meios seres, no incompleto, amplificar do arco-íris desenvolto e precioso.
Tracejar de farsa, no drama que cobre o já dilacerado corpo, de personagens teatrais a quererem atravessar os séculos sobre palcos flutuantes, onde não podem apenas ser, deixam-se sobreviver.
A totalidade não consegue existir. Faminta de substancialidade, só aqui e ali, resgata lugares, vibrantes de confrontação e frontalidade.
Existência, quase jogo obsessivo, entre a monotonia e a construção mental.
Um combater dos vícios arreigados ao quotidiano, venenos na rotina dos dias.
Confusão picante a descompor o aborrecimento e a obediência.
Expressões desenhadas em elaboradas perícias da mente refletem sinais de alento.
Qualquer aroma de primavera a vibrar contra os desencantos de vazios flutuantes.
Nada é irreversível à acção voraz do sonho: apenas a morte.
Trocar da consumição por ímpetos do arrebatar criativo, ora ávido ora cálido.