para sempre Gal
Entre complacentes murmúrios o tempo crepita flamejante e altruísta
Encurva-se saudando a manhã que desperta tão saudosa e reformista
Ressuscita-me este silêncio incrustado no parapeito das preces imprevistas
Qual bálsamo transcendente duas brisas perfumam essa voz tão pacifista
Na infinita metamorfose de luz fecunda-se um adeus sereno e coreografista
Assim se apascenta cada hora esvoaçando algemada a um sussurro calculista
a falésia desmedida
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 9 November 2022na minha lembrança estão os oásis fraudulentos que nutriram as minhas rezas pagãs e os meus dislates imaturos; bem como os regatos impetuosos por onde voguei para escrever a minha poesia.
Trovas
Autor: Reirazinho on Tuesday, 8 November 2022
Os meus braços balançam
para uma dança sem fim,
o bailares se fincam
nas entranhas do marfim.
*
Ensinaram que o poeta
é pra lá de diferente,
é um inútil asceta
que pensa ser indulgente.
*
Sequer os vemos agora
MERIDIANOS DISTANTES
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 8 November 2022A poesia não liberta
Autor: Reirazinho on Monday, 7 November 2022Poesia é sobre o leitor,
leitor este que determina,
não só sobre o fulgor,
mas a luz que luzia a vida.
Escrever é se condenar:
algemas afirmam o verso,
estamos presos em um luar
que se míngua em um terço.
Rezaremos então ao sol,
o que se cultiva escriba,
culmina força no farol,
irradia força que fortifica.
POEMA TOPOGRÁFICO
Autor: DAN GUSTAVO on Monday, 7 November 2022O 'EXU DAS LETRAS'
Autor: DAN GUSTAVO on Monday, 7 November 2022a falésia desmedida
Autor: António Tê Santos on Sunday, 6 November 2022gostaria de volver à infância para purgar os corretivos que sofri; para reunir no meu íntimo os jogos que brinquei; para repor nos meus atos a roda-viva dos instintos; para andarilhar de novo nos trilhos da candura.