Terna é a noite

Terna é a noite escondida na penumbra das sombras oscilantes
Breve o silêncio que pernoita no felino ondular do tempo delirante
Magnifica a escuridão que se alimenta de elípticas ilusões gratificantes
 
Terna é a noite aconchegada às minhas preces serenas e extasiantes
É Infecciosa como mil sussurros pandémicos, vorazes e intimidantes

Pelo brilho das estrelas

Sigo o brilho das estrelas e da sua luz beberico o mosto 
Das ilusões mais fantásticas…tão absurdamente inexoráveis
Assim se embebeda o cosmos vadiando por breus tão afáveis
 
Sigo o trilho da noite e encontro nos céus aquela
Escuridão quase espampanante, prisioneira de fé exultante

VISIONÁRIA NÉVOA

aguardar com anseio
o encontro com ela
a substância
a aparência
a desconfiança dela
inscrita nos móveis descansados
subentendida em meras pistas
códigos e rastros
a moderar a ausência dela
singela pronúncia
que perpassa a atmosfera
da manhã seguinte
com toques de translúcida presença
presença dela
insinuada em névoas recentes
neste imaginário (?) vislumbre
vislumbre dela...

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