O conhecimento da morte
Autor: Mário Luís on Thursday, 21 April 2022Mas afinal o que é a morte?
Um anjo caído do céu que precisa de forças para voltar a casa?
Uma volta ao mundo sem asas para cortar a respiração?
Uma ferida aberta com sangue inocente nas mãos de uma automutilação?
Da morte não tenho medo,
O que me assusta
É a falta de conhecimento que temos dela…
O sol
Autor: Mário Luís on Thursday, 21 April 2022Sei que estás aqui
Tão longe e tão distante
Mas ainda chamo por ti
Mesmo que a dúvida seja hesitante
Não existe pessoa como tu
Quando chove são as minhas lágrimas
E é nessa tempestade que te prometo
Guardar-te para sempre nas minhas páginas.
És a música que mais gosto de ouvir
O livro que nunca acabei de ler
És o filme que me faz sorrir
O poema que ficou por escrever.
Sei que nada dura para sempre
E nenhum de nós o pode alterar
Mas permanece em mim
o escaparate das utopias
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 20 April 2022a poesia inibe os ressentimentos e os desenganos; contradiz a malignidade desguarnecendo os seus recados e as suas instigações; rasga o catálogo dos desvarios afastando a sua agudeza da órbita do infortúnio.
"Dor" de Elisabete Fátima Pimentel Ribeiro
Autor: admin on Wednesday, 20 April 2022Elisabete Fátima Pimentel Ribeiro "Dor"
Autor: admin on Wednesday, 20 April 2022Descargas
Autor: Paulo Sousa on Wednesday, 20 April 2022Podem ser elétricas
Ou descargas emocionais
Até das fossas sépticas
Que dão descargas nasais
Podem ser do autoclismo
Ou descargas de dopamina
Das hormonas do organismo
Da hormona de endorfina
Há a lâmpada de descarga
Nos porões vai a bagagem
Do leito do rio que alarga
Parece que está a chover
Autor: Paulo Sousa on Wednesday, 20 April 2022Quando penso em ti
Penso no que perdi
E não quero cair em mim
Quero estar mesmo assim
Quando penso em ti a rir
Que me fez sorrir gaivota
Não sei onde vou cair
Balão a esvaziar sem rota
Quando penso em ti
Penso no que não perdi
Sentidos que só achei
o escaparate das utopias
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 19 April 2022há cardos plantados em mim que avultam como metáforas duma viagem erudita; que permanecem encerrados numa pose triunfal para firmarem o vigor duma reiterada ambição; que se dissolvem na minha austeridade.
COMENTÁRIO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 19 April 2022
Mosaico, de Fernando Antônio Fonseca
-by Hilda Cúrcio
Poeta Fernando Antônio, ficou bem claro por que foi vencedor deste prêmio — seu mosaico de metáforas é lindo, você se supera a cada vez. E antes, “Para partir o dia”, “o dia em que cheguei para partir/(...) chorei/(...) implorei para partir”, “(...) pois só se chora uma vez assim”, já que “(...) amar é ser desarmado”.