“LAÇOS DE FOGO”
Água na água
Atirava se uma corda
Solúvel de tempos em tempos
Para o meio
De todas as gotas do ar…
Antes de ser esperança
Um rosto de madrugada silenciosa
Envolvia todos aqueles
Que dormitavam
Na sonora e fatídica corrente
De seres petrificados no pecado…
O peito
No peito
E
Um toque sincero
De revalidar o que nunca ninguém
Escutou na jovialidade
Nascer do dia
Um espaço de rajada solidária com
A força do horizonte
Despertava uma luminosidade
Incandescente na madrugada
Dos seres vivos que restauravam suas
Perplexidades sonhadoras naquele
Que era o momento do sono…
Chegava em fatias num abrir e fechar de olhos
Como quem desperta um grito de
Sólida vontade em querer saber sempre
Mais coisas
E essas coisas um infinito de temporalidades
Momentâneas no prazer
De um aqui e agora…
A terra a rachar numa explosão
De laços de fogo…
SINO DOS VENTOS
É no vagar da noite mais intensa
É no clarão da lua mais imensa
Na vigília do sono que enlouquece
Ecoa a solidão mais triste
Essa chaga que no peito existe
Fragmento da alma que estremece.
É na procura do que é perfeito
Eis que na morada insana
composta de versos e mentiras
lírios e poesia
habita um céu estrelado.
O chão ladrilhado de metáforas
as estrelas repletas de sinestesias
Encontrarei
Encontrarei
O que eu merecer
Sentirei feliz
Com todo prazer
É tão bom querer
É tão bom amar
Encontrarei
Uma paixão
Em algum lugar
Assim que encontrar
Mais feliz serei
Encontrarei um amor
Que eu sempre sonhei
Encontrarei a paz
Ao lado de um amor
Encontrarei a luz
Iluminando nosso amor
Encontrei a razão
E a certeza do amor
Ele existe para todos
Encontrarei o que eu sempre sonhei
Seios da vida
Sensualidade temporária
Com tamanhos diferentes
Manifesta as emoções
Em momentos envolventes
Alimenta a vida
Transmitindo o amor
Alimenta a alma
Mostrando todo o valor
Cuidar prevenir
Nem todos podem
Mas podem se amar
Autoanalisar
No momento
Mesmo intimo e particular
Seios da vida
Pois se ame sentindo mais querida
Meu amor não sou culpado
Por estar sofrendo
Você escolheu este caminho
Agora se encontra sozinho
Poderia estar feliz
Mas não foi dado valor
Saiba que não sou culpado
Por esta sua dor
Sempre dei atenção
Mas não foi levado em consideração
O sofrimento sempre vem tarde
A culpa foi sua
Por não ter levado
Em conta o meu amor por você
Autor: José adão Ribeiro.
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/4297500
A liberdade que lhe dei
A liberdade que lhe dei
Foi para mostrar
Tudo minha confiança
Que tinha por você
Amava-te tanto
Que tu não soubeste reconhecer
Agora aquela confiança
Não faz, mas parte de nós dois.
Lamento em dizer
Que não quero mais
Estar com você
Por não ter tido interesse
De reconhecer
Toda aquela confiança
Que eu tinha por você
Terei comigo
O que eu sempre sonhei
Por mais que demore
A qualquer momento chega a hora
Terei comigo
Apenas o que eu mereço
As boas coisas da vida
Jamais me esqueço
Terei comigo
Até mesmo você
Por estar me fazendo feliz
Reconhecendo todo
Este prazer
Autor: José adão Ribeiro.