poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 26 July 2022há figurações que cicatrizam os nossos tormentos; há uma desenvoltura que proporciona as nossas investidas contra tudo aquilo que nos sobressalta; há um território neutro onde realizamos os nossos ideais.
HÁ O QUE HÁ
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 26 July 2022
há saudade que não se recorde?
há mulheres que são de ninguém?
há indícios de deserto na solidão dos pântanos?
há ternura que desagrade alguém?
há escadas para se tocar o abismo?
há virtudes que infligem temor?
há cores que vazam os olhos?
há rios que delimitam o céu?
há abrigo na louca paixão?
há trevas que contrariem um olhar?
há delícias em lembranças malditas?
-há o que há
Dia do escritor
Autor: Reirazinho on Tuesday, 26 July 2022Puxo a minha lâmina e lá corto,
Costuro o verso com cuidado,
Lapido do melhor jeito o corpo.
Deixo as torpezas de lado,
Meu humano superior em versos,
Está além do tempo e da morte.
Exaurido dos baixos infernos
Os anjos da poesia do norte.
Samsara
Autor: Reirazinho on Monday, 25 July 2022poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Monday, 25 July 2022há gente que acalenta rumores com eloquência; que discursa com ênfase sobre a impiedade dos homens e sobre os seus modos presunçosos; que gera reflexões corrompidas pelas disputas sobre a famigerada virtude.
P-O-E-T-A
Autor: DAN GUSTAVO on Monday, 25 July 2022A porta
Autor: Maria Cristina ... on Monday, 25 July 2022Para uma vida tranquila é necessário fazer opções ...
Me Perco
Autor: Almaemchamas on Monday, 25 July 2022Em busca de mim mesmo
Sempre foi assim
Com incessante desespero
Tentando cuidar de mim
A princípio nem notei,
Hoje sei como lutei
Somente para sentir
De tudo que tentei
Acertar desta vez
Então eu errei e
Muito mais me perdi
O tempo, os ventos e o ar
Sem cerimônias a passar
Diante do meu existir
Hoje as forças já me faltam
A esperança que tanto falam
Já fez as malas pra partir
Com meu último desejo
Que nasceu do desespero
Decidi que o recomeço
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Sunday, 24 July 2022conduzo a minha existência até à tribuna da poesia: aí refuto os espaventosos trilhos da ignorância quando desaguo na alma coletiva fazendo emergir os seus sofrimentos e as suas venerações.