Como queres

Como queres que te abrace?
Não sou mais do que um
Chocolate amargo
Derretido em papel imundo.

Como queres que te abrace,
Se o meu corpo não vê
Sinais do teu olhar doce
Em assobios de solidão?

Como queres que te abrace?
A noite vai pequena, gorda,
Os corações vão em desmaio!

Mosath

Verbos da Vida

Eu olhei. Tu olhaste. Nos olhamos

Eu quis. Tu quiseste. Nos queremos

Eu disse. Tu disseste. Nos dissemos

Eu amei. Tu amaste. Nos amamos.

 

Eu esperei. Tu esperaste. Nos esperamos

Eu menti. Tu mentiste. Nos mentimos

Eu resisti. Tu resististe. Nos resistimos

Eu fechei. Tu fechaste. Nos fechamos.

 

Eu debati. Tu debateste. Nos debatemos

Eu perdi. Tu perdeste. Nos perdemos

Eu cansei. Tu cansaste. Nos cansamos;

 

Eu desisti. Tu desististe. Nos desistimos

Dou-lhe este meu amor

Dou-lhe este meu amor
Por ter sempre sonhado
Querendo ao seu lado
Um verdadeiro amor

Dou-lhe por merecer
Tudo o que eu tenho
Em mim, principalmente o prazer.
De poder sentir, sua satisfação.
Pelo que eu dei
A você por ter merecido

Dou-lhe este meu amor
Pelo tempo que desejar usa-lo
Jamais ficarei triste
Por esta opção ser minha
Se eu desejo a felicidade
Quero também que se sinta a vontade

Deixarei de lhe dar
Quando não mais quiser
Este meu calor
Com o verdadeiro prazer

O voo da vida

Voam os abutres
Dos altos penhascos ilustres
Sobre os rios tristes da realidade
Libertos de vaidade.

Voam com o vento
Nas asas do pensamento
Através do mundo
Que acorda sorrindo.

Nas horas frias do relógio
Na cede do elogio
Tudo voa num segundo
Nas mãos do vagabundo.

Inventam-se arraiais
O barco baloiça no cais
O Sol deita-se no horizonte
Voam os pardais da fonte.

Feitos do amor

Feitos do amor
Só agradeço
As felicidades
Que muitos têm
Por este sentimento
E seus feitos especiais

Feitos do amor
É a conduta de querer ser feliz
De querer sentir
De querer ter juntado
A real felicidade

Feitos do amor
Terá e será sempre presente
Quando o que disser
Seja verdade
Transparente mostrando
Sempre o que sente

O silencio de seu olhar

O silencio de seu olhar
Não impede de me dar à felicidade
De me transmitir
O que me completa
Este meu sentimento

Este seu silencio
Não me incomoda
Por eu saber o que deseja me falar
O seu Silencio solta sempre o som
No momento exato

Este seu silencio
É lindo por brilhar
Mesmo sem o sol o dia e a noite
Por brilhar em silencio
Vendo com o amor

Auto: José adão Ribeiro

Seguimento do amor

Seguimento do amor
Ainda busco o rumo para ser feliz
Em minha em meu momento
E no meu sentir

Sinto tudo a cada instante
As vezes mal compreendida
Mas a minha vida esta comigo
Sei que serei feliz
Por isso eu digo

Segmento no amor
Ainda terei o verdadeiro
Conquistando alegrias
Verdades sem ser traiçoeiro
Tenho vida tenho desejo
Tenho amor pra dar
Seguimento no amor
Estes desejos estão a esperar

Autor: José adão Ribeiro.

Flor desejada

Flor desejada
Aqui estou para te receber
Em meu jardim do amor
Pode n ser fácil
Mas impossível também não é

Flor eu sei que já esteve
Em outros jardins
Para mim o que importa
É que tu desejas estar no meu

Já se encontra preparado para te receber
Pelo que me faz sentir
Pela essência que há
Em seu ser
Flor desejada
Sei que terei que cuidar
Quando aqui decidir em morar

Autor: José adão Ribeiro

Meu presente meu amor

Meu presente meu amor
É a minha felicidade
Presente em meu ser
Meu presente é simplesmente
Seu calor

Meu presente meu amor
É minha vida que levo
A cada dia em busca
De tudo que mereço

Meu presente meu amor
É seu também
Sem você não poderia ter
O que eu tenho em meu ser
A felicidade por ter você

Autor: José adão ribeiro

" Nefasto e - "oblicuo

“Nefasto e – obliquo -”
Numa estaca de ferro, assim estava deitado o olhar vermelho de um deus com cravos e mantas de gritos a resvalar no silêncio de uma pintura surrealista e contemporânea!
No ventre, uma boca centrífuga e nada mais se poderia designar sem que chama-se; o “Orfeu” e se despissem as palavras nas catapultas da igualdade…
Pétalas de íris e a sombra do sol em sua raiz, quando a eternidade foi levada pelo assobio da serpente, e o povo queimou o manuscrito da nascença de todas as fêmeas, ainda que lindas; só ficaram; as bestas!

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