PARTIDA E REGRESSO
Autor: NELSON DE MEDEIROS on Monday, 22 April 2013
DEUS
O DEUS que surpreende, que me ensina sempre.
Que eu preciso confiar, mesmo sem compreender.
E faz o sol brilhar para mim, inédito outra vez!
Autora: Madalena Cordeiro
JESUS PEDIU- ME
Então Jesus pediu- me assim:
Que as mágoas que estivessem em mim, que delas não saíssem mais dor.
Que de hoje em diante, só saísse amor!
Autora: Madalena Cordeiro
Um homen solitario não de pessoas, familias, ou amigo, solitario de grana e sexo, as vezes isso vem como uma temporada de algum seriado, que dura durante um tempo as vezes grande as vezes pequeno.
Teus olhos são a luz
para o meu coração,
é ela que me conduz
quando estou na escuridão
Quando me olham brilham,
mas não sei explicar,
se é minha ilusão
ou se me estás a amar
Se é meu devaneio
quando os vejo brilhar,
espero com anseio
nunca mais acordar
Meu coração chama por ti,
está à espera do teu amor,
só eu sei como sofri,
por não ouvires o seu clamor
Quem me dera poder o sol agarrar
Contigo dar um salto e à lua chegar
Quem me dera saber na hora de deitar
Se na manhã seguinte irei acordar
Quem me dera viver uma vida diferente
Para me conhecer e me olhar de frente
Quem me dera ser alguém que chegou
Alguém que com o tempo não se apagou
Quem me dera saber o que não sei
Quem me dera querer o que não dei
Quem me dera não ser alguém que não sou
Para poder conhecer os lugares onde vou
Seja ela um prisco segredo
Para ninguém desvendar.
Que um batel a leve longe,
Junto à beleza do mar.
Sejam seus lábios bonança
Em um mundo de tufão,
Assim, seu ósculo ardente
Seria uma solução.
Que faz palpitar seu seio
Quem dera eu fosse um cantor;
Eu a amo na vanglória,
Seja na fúria ou na dor.
Sou feliz quando seu riso
Tem o brilho desse sol;
E, em seus olhos os condores
Beijam o casto arrebol.
De teu peito fremente qual vulcão feroz,
Emergem mansamente tuas cruas mágoas...
À tarde, do arroio quando se escuta as águas,
Vem a lembrança de tua branda voz.
Amas brincar c`os sons, amas a melodia,
Povoar os refúgios dos gentis ouvidos.
Teu cantar se compara aos matinais gemidos
Que o pássaro sobre o arvoredo preludia.
Em teus lábios lhanos de alegria os sinais
Nos saraus espalham-se como uma cascata;
Aos suspiros de Orfeu soturno são iguais.
O oceano agita-se sob faíscas luminosas
Ao longe avistam-se ondas tempestuosas
Caminho pelo vento e como a areia
Respiro o tempo e visto a tua teia
Com o tempo tudo acaba
Porque tempo tudo tem
Só a poesia cá fica
E o tempo também
O vento sopra tempestuoso numa planície do deserto
Arrasta a areia furioso e deixa o ar coberto
Como é feito e de onde vem ninguém me pode dizer
Será o sopro de Deus isso, ninguém vai saber