Um Lá
Autor: Adriano Alcantra on Monday, 8 April 2013Ontem pela primeira vez engatinhei risonho pela galáxia,
Vi Vênus e todos os mortos sorridentes,
Toquei algum choro de cristal,
Algum anjo sem humor todo cagado.
Sentado na cozinha fazendo-me de jantar da tarde,
Posso ver as conchas brilhando na praia,
Todos os Cavendishes solitários,
Todas as Galés romanas,
Todos gritos,
De todos os tempos.
Peço-lhes a vós peregrinos da culpa
Um pouco mais de calma.
Já não confio em palavras, provas no papel, ver para crer.mais q parecer há q ser e para se ser há que ter. mas ter o qué? Se nada, nunca tive, dependo de terceiros porque nunca fui nada, nunca serei nada.disfarço a minha vida camuflo na minha identidade.
