ANGÚSTIA
Autor: Rimbaud on Tuesday, 22 January 2013
Será possível que Ela me faça perdoar as ambições continuamente esmagadas,
— que um final feliz compense os anos de indigência, — que um dia de
sucesso nos adormeça sobre o vexame de nossa fatal incompetência.
(Ó aplausos! diamante! — Amor! força! — maiores do que glórias e alegrias!
O Nada de Nós…
Autor: Sandra Lopes on Tuesday, 22 January 2013Existe um nada
Que preenche o espaço
Entre o meu olhar e o teu
Um nada que derrama
Uma sombra amargurada
Que sufoca uma angústia
Por nós teimosamente dissimulada…
Existe uma culpa
Por nenhum de nós reclamada
Arrogância doentia
Melhor pensar que não é nada…
E o nada vai crescendo
Entre o meu olhar e o teu
E a ferida nunca sara…
Do tanto que dói… do tanto que já doeu…
CONCHA VAZIA
Autor: mongiardimsaraiva on Tuesday, 22 January 2013Pátria
Autor: Ártemis on Tuesday, 22 January 2013
Teu corpo é minha pátria,
para onde sempre hei de voltar,
por mais voltas que dê no mundo,
é nele que quero habitar...
é nos seus montes e vales,
perdidos na imensidão,
que horizontes se abrem,
pelas frestas do coração...
Teu corpo é minha pátria,
foi nele que eu nasci,
meus olhos só enxergaram a vida,
desde o momento em que te vi...
fui emigrante do tempo,
foragida de mim,
andei solta no vento,
até que em teus braços cai...
Pecados da carne...absolvição da alma...
Autor: Ártemis on Tuesday, 22 January 2013
Vinhas com cheiro de terra nas mãos...cheiro de gente...cheiro do mundo, eu trazia comigo a fé e a esperança no olhar, mas no corpo carregava a força da natureza tapada pelas vestes.
Senti a minha vida devassada desde o momento em que te vi, eu que sempre conseguira calar os ímpetos da minha pele, sentia agora os apelos da carne romperem-me a candura.
Desejei ser desejada...quis com todas as minhas forças que pelas tuas mãos eu conhecesse o pecado...e tu foste as labaredas do meu inferno terreno.
Mudaste...
Autor: Ártemis on Tuesday, 22 January 2013 a cor do meu céu...
quando o pintaste com os teus sonhos,
fizeste do teu olhar o luar
que elucida as minhas noites...
pelas tuas mãos recebi as madrugadas
no meu corpo e
dei-me às manhãs anunciadas
do teu desejo...
flutuei sobre a claridade do dia,
inspirada nos teus lábios,
que sussurrando delírios
me iam arrastando para a delinquência...
o nosso cheiro disperso pelo ar,
JILÓ
Autor: Marco Aurelio Tisi on Tuesday, 22 January 2013ENQUANTO A LÁGRIMA CAI
Autor: Jamila Mafra on Tuesday, 22 January 2013FÓRUM DOS FERREIROS
Autor: Jamila Mafra on Tuesday, 22 January 2013De Seyed Morteza Hamidzadeh - Tradução Livre: Jamila Mafra