um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 15 April 2020sustenho a perícia em todos os assuntos que me deixam comovido levando à minha boca a facúndia dos homens e transferindo para o solfejo que invento as minhas emoções.
sustenho a perícia em todos os assuntos que me deixam comovido levando à minha boca a facúndia dos homens e transferindo para o solfejo que invento as minhas emoções.
A esperança que envelhece e não morre,
concordância dos orgãos literals em não morrer.
nem a esperança morreu ainda ,
mudou de endereço ,
(a meu irmão)
Eu sou um pouco dele
Pulsa e passa vida
Tempos atrás eram tantas as brincadeiras
Talvez perdemos muito
Por nossa infância tão distante...
O amor não e mais por brincadeiras fantasmagóricas
Por nossos brinquedos mortos
O amor ganhou outra dimensão
Agora tem morada, comida e dever.
o poeta baliza os desacertos quando aperfeiçoa as suas intuições com a lucidez imprescindível aos conselhos da razão; e remove os obstáculos que se insinuam nas reminiscências que expande através dos seus queixumes.
Da minha janela
eu só vejo miseria
em minha volta
o que vejo é revolta
No coração dos homens não há
mais sentimentos nem alegrias
pois foram perdidas
por ilusões da vida
A morte alcança o homem
que muitas vezes não teve sorte
da minha janela
eu só vejo miseria, tragédias
em minha volta o que vejo
é a morte,
de muitos homens que lutaram
sem sorte .