ESTAÇÃO DEPRESSIVA
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 31 March 2020ESTAÇÃO DEPRESSIVA
Não poderoso,nem do oriente .
ESTAÇÃO DEPRESSIVA
Não poderoso,nem do oriente .
Hoje compreendo as lágrimas incessantes
Faltam amores.
De ambos os lados há desconforto
Sobram as dores.
E sempre amanhece e anoitece
Revelando uma explosão mental
As lágrimas interiores.
Faltam sonhos
Na frieza descomunal desumana
Da ausente vida
Vida recatada vivida aos pedaços
Não parece humana, talvez vegetal.
Falta coragem.
Na escalada pela liberdade cara
E nossa liberdade é o amor de preço alto
APOCALIPSE
Há um dilúvio que nos cansa ,
Há um sol que nos dá esperança
Esta vida é uma herança
Que nos anima a sermos crianças .
O pântano entre as florestas
É tão triste ;
Se figura ,num instante ,
Em verde mostro berrante,
Destrói
Peixes ,plantas ofegantes ,
Nadar é impossivel ,
Navegar é importante
Sobre as águas insipidas ,
impotentes .
O pântano entre as florestas
è tão feroz!
Tira vida
Tira paz .
É sombrio e terrível
Esse monstro ,
Tão perto do verde das matas ,
Dai me o direito a ter direito a sombra
Que não sou,
Ao meu anti gosto predileto
Dai me o direito a mais
Do oxigênio contaminado necessário.
Dai me o direito de ser imperfeito
De ser profundamente mediano
Nas decisões assertivas da vida
E nas mediocridades humanas.