Escrevo
Autor: DiCello Poeta on Friday, 4 October 2019Sempre que eu escrevo,
eu brinco com as palavras,
Sempre que eu escrevo,
eu brinco com as palavras,
Ainda lembro das minhas viagens,
naquelas que tiveram intermináveis minutos
vivenciei cada segundo, sem pressa,
Alguns se tornam poesias
outros são guardados a sete chaves
trancafiados pela eternidade
E você, em meus escritos
Até ontem eu traduzi, e hoje são mentiras,
É tudo o que vivemos, mas não eternizamos
Pois é, sabe aqueles textos gigantes
Cheios de minuciosos detalhes, adjetivos, verbos
os ditosos vocábulos afloram depois das garraiadas que guiaram o poeta ao sofrimento e à frustração: são vocábulos que ele descobre no tablado da sua ironia; são complexas danças que ele planifica na lúgubre caverna dos seus anseios.
Posso ver nos seus olhos
Quão frágil estás, sinto com a sensibilidade
O jeito voraz, aos meus olhos da alma