Sicofantas do púlpito.
Sofistas do escárnio.
De joelho, beijam vossa face.
Na futilidade das coisas,
esculpem vãs acusações.
Trismegestiando elucubrações.
Oras, qual o preço da verdade?
Xenofantiando a imensidão
de meia verdades.
Não há moedas, ouro ou preço,
a se pagar pela verdade.
Não há suplícios a eterna-mentira.
Não há caminho maior que a verdade.
Alma ou pele!
Autor: DiCello Poeta on Friday, 23 August 2019Entre um arrepio na alma
Uma nova fase! (hoje 56 anos)
Autor: DiCello Poeta on Friday, 23 August 2019Momento de mudança
Evidente volta para dentro de si
O interno passa a fazer muito mais sentido
A deriva!
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 22 August 2019Adoro me sentir a deriva
Ao despir as curvas, suas linhas
Deslizo a boca, a língua
Poesia, ensinamento diário!
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 22 August 2019A poesia me ensinou
que eu posso tornar todas as mentiras,
todas minhas fantasia, os sonhos
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Thursday, 22 August 2019a inspiração orienta a sublimidade do poeta quando ele aplaude as cantigas transbordantes da vida defronte dos eventos melancólicos que o circundam ou quando protesta contra as ilusões que o entumecem nos envoltórios frígidos do insucesso.
Pesar
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 22 August 2019Silêncio!
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 22 August 2019E o silêncio se tornou poesia,
e a dissonância se tornou harmonia,
enquanto a vida se transformou em desejo
Logos
Autor: Antonio Archangelo on Thursday, 22 August 2019
Nem Parmênides;
nem Heráclito!
Tão pouco Tales,
Anaximandro, Anaxímenes...
Sabes, afinal, teu logos?
Logos que está,
Mas não está?
Logos, antítese de "palavra";
É o que precisas buscar!
De nada ou tudo, adianta.
Não percebes?
Logos aqui está.
Trilha-lo-ia um caminho
Da escura caverna se libertarás...
Mãos e lábios!
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 22 August 2019Eu tenho mãos que sabem acalmar
E meus lábios sabem excitar, atiçar, levar a loucura