adolescente
Autor: Pericles Moreir... on Saturday, 27 July 2019adolescente magro
De esquelético esquadrio
Para o Formoso moço
Andava sobre tendões metafísicos
Conduzido pelo vento da Fé.
adolescente magro
De esquelético esquadrio
Para o Formoso moço
Andava sobre tendões metafísicos
Conduzido pelo vento da Fé.
Recepcionar alguém nas nuvens.
Recepcionar alguém nas nuvens desprendendo os pés do chão ou peito cheio de emoção foi descobrir a sua Concepção.
Trazer você a luz entrelaçado em nossos braços que te apoio na força do amor que redime amor que não reprime teu perfume celestial, um olho materno outro paterno e finalmente seu olhar angelical que nos tira de um pulsar normal.
Seja bem-vindo.
Sangue fluxo
Fluxo sangue da mulher que me pariu
Pois dela nasce um grito de dor
Verbo sou entre o grito dela meu o médico diz nasceu.
Fogo cotidiano
Essas poesias curtas são como mãos rápidas
Abrindo uma porta de maçanetas de ouro
Portas da percepção inconsciente um tesouro cotidiano
Fogo de coração, que bate em brisas eternas.
Exorcismo
Cansado de me procurar como demônios buscando corpo
Achei que deveria me perder
Basta de me procura
Basta batida coração
Limpou ponte pichação
Basta batida achei limpo coração.
Apresenta-se diante de mim como um raio e Trovão
Não queres ser eu porque é renovação
Tomei essa Rara decisão de te amar em juventude que já foi minha também
Só na metodologia de Leibniz pude compreender tão grande explosão.
Osso
Osso tenebroso enverga e Salta na perna de um corso
Dobrados fincados em torro milenares
Abaixo da sombra do colosso dos vales de ossos secos
Osso colado osso, curado sustentando
O corpo horto do tempo e medulas para a raridade.
Sol que segue
Quando o sol surge e segue em céu de aflições terrenas
Era dia era tarde envolveu calor o trilho e trem que segue
Trilho dilatado condutor da força segue em céu e terra
Segue seu brilho, povo apresado, calor do dia da tarde.
Segue trem terrenos segue braços e vagões de aflições terrenas
Banhou o trem o sol da esperança.
Andarilho
Minhas sinapses cerebrais pulsavam igual um sapo
Quanto mais eu andava na ciclovia da BR-116
Mais neurônios e axônios se dilatavam
Em velocidades de carro velho e carros novos
Quanto mais eu andava eu encontrava a cura
Em estradas que se acabavam e iniciavam a cada passo mentais
Interminavelmente rodoviários.
Canto 01
Acho que minha poesia é um canto frustrado de cantor exilado , frustrado por não poder cantar em seu próprio país, sem poder crescer, sem poder cantar, é zumbido de turbinas de avião é pássaro que cantou com o coração é ritmo de savanas tripulado por heróis afro-resistentes é souto no ar é cacofonia de brincantes no horizonte é dor por trás de um sorriso alegre .
Canto 02