Caminhos
Autor: DiCello Poeta on Monday, 1 October 2018Caminhos, tão sinuosos destinos
por eles eu sigo, eu me descubro
afloram atributos, instintos
Caminhos, tão sinuosos destinos
por eles eu sigo, eu me descubro
afloram atributos, instintos
e com cumplicidade
que o meu corpo e o teu se encontram
reencontaram num convite
teus olhos grandes na noite em tons escuro
com a luz do abajur iluminando cantos da sala
eu sei o quanto e dificil entender
o que estamos passando
teu corpo num canto
a poesia passa carros, avioes e toda a multidao
num comicio do nao ao ditador futuro.
nossas opinioes nunca foram sequer ouvida.
estamos prestes a dizer sim ao primeiro encontro
primeiro beijo, toque nas maos.
e a nossa poesia foi ao ralo, sabe que dia e hoje
nao se faça de esquecida,poderiamos ter ficado mais tempo
e ainda chove.
ALVES BARBOSA
FALECEU ONTEM UM DOS NOSSOS HERÓIS – ALVES BARBOSA
Foi um dos maiores Ciclistas Portugueses de todos os tempos.
O antigo ciclista, que ao longo da carreira apenas representou o Sangalhos, venceu as edições de 1951, 1956 e 1958 da Volta a Portugal e terminou no 10.º lugar a Volta a França de 1956.
Todos nós Montemorenses conhecemos a força invulgar que este homem tinha.
Logo cedo, muito antes do sol chegar
eu retorno ao meu corpo... me reconecto
ao meu corpo que ainda dorme
há palavras que deslumbram quando urdem teias que se enredam na meninice; há palavras que silenciam a desventura lançando as suas raízes no terminal das angústias; há palavras que calmam a vontade de sucumbir quando a sua renovação as conduz a um palácio transcendental.
Se...
não posso te deter
aqui e agora entre os meus braços
Sim, só assim conseguirei me superar
Erro e acerto todos os dias... muitas não me toco
Oh sabedoria ...