COMO SE AMAM

COMO SE AMAM

Na promiscuidade dos corpos
As humidades deambulavam
As criaturas estavam loucas
Do frenesim em que se amavam

Encontros ancestrais do universo
Entre desejos já de tanto amar
A órbita estava do avesso
Eram a tempestade pura do mar

Jorravam as mãos ao sabor da poesia
Lentamente nas peles já salgadas
Pungente devoradora magia
Sobre amantes as línguas adocicadas

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