Parei uns dias...
Autor: DiCello Poeta on Monday, 10 September 2018Para selecione os pensamentos,
colocando-os como roupas,
quando arrumo a mochila
Para selecione os pensamentos,
colocando-os como roupas,
quando arrumo a mochila
ENCONTRO…
EU E O “JORNAL DO FUNDÃO”
Já lá vão umas décadas, quando pela primeira vez li o “Jornal do Fundão”, pela mão do meu conterrâneo Francisco dos Santos Vaz, o “mítico” semanário fundado e dirigido pelo jornalista fundanense António Paulouro.
Andava a dar os primeiros passos em Gouveia, na Escola Apostólica de Cristo Rei, e nas férias do Natal, da Páscoa e no Verão, apesar de viver numa aldeia isolada esquecida do mundo, havia um fraterno convívio com os conterrâneos, também eles a frequentar cursos em diversos espaços culturais.
a recreação é transposta para uma terminologia que expande os meus ferimentos no campo da erudição onde a poesia revitaliza as circunvoluções da minha alma ao inverter a tessitura duma inocente flor.
as facécias libertaram-me quando se estabeleceram sobre os alicerces das minhas aflições: foram o nutrimento duma existência que dirigiu os meus atos supérfluos; foram um nebuloso panorama que atiçou as labaredas do meu crescimento.
Se
Se eu pudesse dizer o que vejo quando o sol nasce, se eu pudesse contar o que sinto com os olhos fechados…
Não posso, ninguém pode, não é possível, a vida não se explica por palavras, sente-se por dentro.
É preciso viver cada instante sem fechar os olhos.
Olhar sempre lá de cima para ver o que está cá em baixo, olhar de baixo para cima faz mal o que se vê é grande demais.
MS
Porque a lua está crescer
Porque os grilos falam
Porque os texugos atravessam as estradas de noite
Porque gosto dos campos de milho
Porque sinto o teu respirar junto do meu
Porque a terra se junta com o sol quando estamos juntos
Porque todos os bichos sabem que te quero
Chamo por ti.
MS
CAMINHADAS E PASSEIOS NA BELA VISTA
Passo uns dias na Zona da Bela Vista em Setúbal, um espaço geográfico composto pelos Bairros do Forte da Bela Vista, dos Amarelos, da Alameda das Palmeiras, do 2 de Abril e, claro, do Bairro da Bela Vista.
É um território múltiplo de cores, idiomas, etnias, afectos e desafectos, que às vezes salta para os jornais não pelos melhores motivos e muito por culpa do poder político. Há que vender o papel…