Para uma desconhecida...
Autor: DiCello Poeta on Friday, 20 July 2018Vi-a caminhando na rua
nas calçadas do centro da minha cidade
Ela é alta, cheia de curvas
Vi-a caminhando na rua
nas calçadas do centro da minha cidade
Ela é alta, cheia de curvas
exorcizo as agruras dos momentos deteriorados expressando os litígios que vou imprimindo na minha alma constrangida quando a versificação estimula a fulgência da minha rebeldia.
UMA MARIA QUE TRABALHAVA NOS ARROZAIS
Observamos no rosto muitos anos de trabalho, muito sofrimento e uma grande sabedoria popular. Aos 11 anos fez exame da 3ª Classe, foi a melhor aluna da Escola, mas as condições de pobreza impediram-na de dar continuidade aos estudos. Não lhe cortaram, ainda assim, a veia de poetisa popular.
Não sei dizer, afirmar
quantas vidas eu já tive
que corpos eu habitei
Me permito viajar
ir bem alto ... voar
me deleito com a emoção
UM LIVRO DE CRÓNICAS E MEMÓRIAS
Recebi o convite para a sua apresentação na Moagem do Fundão, mas por força de uma doença que me atormenta há meses não pude estar presente como tanto desejaria, em particular tratando-se de um evento cultural relacionado com literatura.
UM CIDADÃO DE CORPO INTEIRO
Parente e Amigo de longa data, sempre presente desde a minha infância. A Mãe, uma Bismulense, Natividade dos Anjos Valente, apaixonou-se por Domingos Mateus, natural da Redondinha (Cerdeira do Côa), e ali constituíram família.
O seu filho, António Valente, com muitos familiares na Bismula (Sabugal), ali se deslocava e desloca, à terra natal da sua Mãe, ali vai matar saudades e recordar familiares e amigos.
Prazer
faz-se em êxtase
quando nossos corpos
És fogo
a chama ardente
causas um frenesi
Tira-me o alimento, se quiseres,