As minhas mãos

As minhas mãos

querem sentir

a tua pele

o teu cabelo

os contornos do teu rosto

da tua boca

do teu corpo,

tenho que fechar

os meus olhos

e ver-te na minha mente.

Continuo a procurar-te

mas não estás

agarro a caneta

e escrevo

o que gostaria

de te sentir neste momento

sem pudor dos dedos

que querem explorar

os teus contornos

e fazer novas descobertas em ti

mas não estás

e tenho que me alegrar

porque posso transcrever no papel

Outro Dia

Era uma vez uma Fada,

Corria atrás das poças para não pegar fogo às asas,

Ironicamente já lera sobre escamas,

Mas recusava fielmente olhar para qualquer gota de água que não se limitasse a passar por baixo,

Amava as flores como filosofia,

Sem ponto… ponto!

 

O poeta anotava.

 

Ela rodopiava em arco-íris pela vida que nunca rezou por sequer começar a imaginar viver, sublime,

Pages