luz
Autor: Sílvio Alves on Sunday, 7 March 2021Se não te renderes á escuridão,
no fim do caminho, encontrarás a luz.
Se não te renderes á escuridão,
no fim do caminho, encontrarás a luz.
Be mine!
Tonight;
Today.
My sunshine:
My moonlight
My only way!
A rebate tocam
Tocam a rebate:
Como se fosse aflição
Como se fosse necessidade
Porque em cada badalada
Outro embate
Ou batida do coração
Como se fosse fibrilhação
descompassada:
Num rebate aflito
em notas que se baralham
Sem outra medição
A rebate
com velocidade
Pela missa, devoção!
Pelo sopro de um apito
Ou força da comoção
Como se os sinos estivessem no lugar do coração?
And a word apears like a light:
Ser palavra é ter significado!
É ser maior que as letras
mesmo juntas, uma a uma, com amor:
Ou como ondas de um mar mais que salgado
em vagas abertas
deliciosas ao sabor.
Ser palavra é ter mais no interior
Mesmo que sejam letras de dor
Ou outros modos de predicado.
Obra do poeta que não deixa sozinhas as letras
Nem o branco do papel de lado
Marcando cada rima escrita com fervor.
Pescando cada verso com um jeito já usado.
Crianças adultos e
adultos crianças
Quando eu for
Crescido
Quero ser
Criança
E dum divertido
Inventor
Quero ter
Toda a pujança
Não quero
Ser resignado
Nem amotinado
O que espero
É criar
Saber contar a tempo
Caminho
para os sessenta.
Que quem anda não se senta.
Mas não se caminha
só com os pés,
não se iria a lés.
Anda nossa Terra
Sem dar um passo.
Que em paz
ou guerra
Seu desenlaço
é pelo seu andar
Que o tempo faz
Fado engraçado
O Batel vem deslizando em águas mansas divide a espuma branca no breve chuá, onde a brisa Mansa me Remansa e se faz sonhar.
Chego de olhos vermelhos lagar para colonizar minha própria terra onde nasci e vivo a remar.
No poente ainda que escuro sol velam por nós em âmbito igual mesmo que casuais estrelas cativas que giram pelo poder de uma estrela colossal.
A glória do ferido
Arames oníricos tecem minha coroa de espinho paranoide, eu achava que iria unir o céu e a terra, só me restou a sorte.
Farpas afiadas saem de olhares sem consideração, minha boca cospe balas de prata que acerta o vampiro chauvinista.
Grande mar de solidão olhares invernam minha alma, carrego Cruz Rubra de sangue Cruzado escorre nele lâminas que reflete pernas pornográficas. Tragam-me a cabeça de João Batista. A glória do ferido.