Porto, eu e ela…
Autor: Pedro Rodrigues on Saturday, 27 August 2016Porto, eu e ela…
Porto, eu e ela…
SAUDADE
Eu sinto saudades
De pessoas que conheci
Memórias que fui esquecendo
Amigos que fui perdendo
Saudade é não saber …não saber o que fazer
Quando a dor aperta
Quando os dias parecem tornar-se mais compridos
Quando não consigo encontrar uma tarefa que me distraia os pensamentos
Quando não consigo reter as lágrimas ao ouvir uma música
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
É um desejo inexplicável…mesmo uma dor física é melhor que a dor da saudade
De qualquer forma...
Saudade evapora
Te jeito garota
Sorriso , essa boca.
"A risada mais intensa
Que tenho orgulho em ser o motivo
Entre idas e vindas
Quero viver só contigo"
Meu abrigo é teu peito
Mesmo com os defeitos
Mesmo com as brigas
Quero acordar ao seu lado todos os dias
Pois , de qualquer forma
Quero te amar.
Nós nos tornamos tão perfeito
Sem querer
Nós nos tornamos um casal
Olha que só que legal
Quão bom te ter aqui
Só pra mim
Eu esperei a minha vez
Dessa vez me superei
É eu te achei
Andei por aí
Até te encontrar
Mas quando eu te achei
Já sabia
Tudo parecia magia
Mas era verdadeiro
Eu sabia
Sabia do que estava por vir
Desde a primeira vez que te vi
Desde aquele teu sorriso para mim
Desde os poemas que escrevi para ti
Desde as primeiras conversas
Ainda espero você aqui na praia
Espero que hoje me olhe nos olhos
Que saia desse quiosque montado com folhas de coco
Onde vive a maior parte do seu dia
De onde vem o seu sustento, eu sei
Estou aqui na areia escaldante desse dia de verão
Tentando ver os seus olhos escondidos entre os seus cabelos
Seus músculos, entoados por trás dessa camisa apertada
Espero que venha falar comigo
Fico fingindo que não te vi para não dar o primeiro passo
Gosto do mistério que pensa a meu respeito
Está triste a minha alma
Ela que sempre insiste em adoecer
Quando de amor se trata.
Com juras e mentiras
De falta de paz
E de excesso de palavras.
É terna e suave
Essa forma ingrata de amor
Que se esconde.
Se achar o caminho
É ter que sofrer e sentir dor
Não mais me atrevo.
Esgotam-se minhas energias
Só sobraram atritos
E não mais quero viver em ruínas.
Passou por mim um desconhecido
Sem eu perceber de mim tomou conta
Tirou toda a minha atenção
Não sei se foram os seus olhos
Brilhantes como verniz
Um castanho perolado, indecisos...
Cabelo cor da terra
Que escondem olhares perdidos
Disfarçados de menino
Poderia ser qualquer um, mas não é
Não sabe a tentação que é
O nome pra mim é o de menos, pois é.
Se o cheiro é sinal de verdade
Sinto a sua, pois o seu não sai
Não sai de mim, nem que eu tente.
Se ficar triste é lamentar
Lamento agora
Por longe de ti estar.
Não é a distância, é o medo
Ficar longe, te perder
Não aguentar o vazio.
É difícil tentar entender a perda
O que ainda não temos
Querer e não poder.
Imaginar e não compreender
Jogar por jogar
E perder novamente, por não entender o jogo.
Estar com você
É sentir a paz entrar de vez em mim
É fechar os meus olhos
E sentir você sem tocar
É sentir-me segura enfim
Sempre quando estamos juntos
É ter lindos sonhos
Por estar apenas me sentindo feliz
E o meu motivo para sentir essa felicidade é você
É não ter que me defender
Mais de nenhum dos meus sentimentos
Não precisar escondê-los do mundo
É abrir de vez a porta do meu ser para o amor
É completar o vazio com sentimento puro
E me lembrar todos os dias