Amor

Vaidades minhas

Vaidades minhas

 

Vaidades de vaidades,

Tudo é e virá a ser...

Vaidade...

D. Leandro Yossef

 

Amar é uma ínfima vaidade

Posto que o que resta-nos é saudade

Um sorriso que nascera no amar

É o mesmo choro que brotara no sonhar...

 

O medo que resta-nos é a vaidade

Que rouba-nos a bela conformidade

De um dia poder amar por amar,

E viver um simples e vil belo apaixonar...

 

Agora resta-nos mais outra vaidade

DUPLEX

Minha lágrima... Tua lágrima...

Duas lágrimas cor de lis,

Em nossas faces róseas, dois perfis

Que tatuam dois passionais diafragmas.

 

Minhas mãos... Tuas mãos...

Quatro mãos embebidas de perfume

Que se tocam e se aconchegam imunes

Dos delírios predadores dos artesãos...

 

Minha boca... Tua boca...

Duas bocas carentes e molhadas

Que se beijam de viço, atordoadas...

 

Minha vida... Tua vida insossa...

Duas vidas que rolam sobre a cama

À cata do orgasmo que do amor emana!

SOY TU DESEO...

Tú serás siempre la razón

Que mi bolígrafo escribe sensual,

Partitura de una melodía universal

Donde el amor es mi inspiración.

 

Eres el regalo que vive en mi pecho,

Oro de las películas que son vida,

Antídoto eficaz de todas las heridas

Y  la  oración que mi boca ha hecho.

 

Conozco tus sueños más secretos

De la alma que eres y despierto

Oyendo la música que perfuma mi cama...

 

En mi nombre tu lengua reposa

Y delante del mundo y tantas cosas

SOLAMENTE TÚ

Yo no puedo cuestionar mi corazón,

Las personas sólo desean pedirme favor,

Yo estoy loco para tener un gran amor,

Pues todos los días escucho tu canción.

 

Deseo tener tus brazos, tu cuerpo entero,

Ven hablar palavras de amor em mis oídos,

No quiero sueño, quiero sentir los sonidos

Y en lo rocío de la mañana ser tu amor primero.

 

No puedo vivir sin tus ojos, sin tu boca...

Sin tu vida mi vida es siempre cosa poca

Y las flores de la primavera lloran tristes...

 

RETRATO

Não sou sucata...

Não temo o mundo,

A vida é que me teme.

Por que?

Porque a encaro com poesia,

Faço da fantasia

Minha realidade de viver...

 

Navego em adereços

E mergulho em sonhos

Que são impalpáveis,

Mas construtores

Do meu universo,

É ouro em verso,

Este é meu endereço...

 

Meu chão não tem areia,

É imenso tapete persa

Onde semeio minhas flores

Em vasos de alabastro

E embora pareça abstrato

GRITOS

De repente teu grito

Ecoou dentro de mim...

Juro que fiquei sem rumo,

A alma aflita,

A boca sem respostas...

Tudo repentinamente escureceu,

Um mar sem ondas

Inundou meu corpo

E tua voz raquítica

Nem pude ouvir...

Alvoroço,  emergência!

Era meu amor

Dando ciência

De que teu amor

Era meu...

O tempo se foi,

O amor diluiu-se,

Uma vegetação apócrifa

Fincou raízes

Num solo árido

Onde a esperança dormita...

Novamente teu grito

Ecoou...

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